22 nov, 2020 - 08:37 • Aura Miguel , Inês Rocha (fotografia)
A cerimónia decorreu perante representantes das dioceses de Portugal e do Panamá, que acolheu a JMJ em 2019. O Papa entregou hoje a uma delegação portuguesa, na Basílica de São Pedro, a Cruz da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), cuja próxima edição internacional decorre em Lisboa, em 2023.
Aos jovens, o Papa apelou que rejeitem uma mentalidade consumista e o pensamento dominante. Na homilia da Missa da Solenidade de Cristo Rei, Francisco pediu também para que se renuncie às aparências e exibição.
Na celebração, que contou com a presença da delegação portuguesa que recebeu os símbolos da Jornada Mundial da Juventude, o Papa lembrou que as escolhas definem o que se são.
"Tornamo-nos naquilo que escolhemos, tanto no bem como no mal. Se escolhemos roubar, tornamo-nos ladrões. Se escolhemos pensar em nós mesmos, tornamo-nos egoístas. Se escolhemos odiar, tornamo-nos furiosos. Se escolhemos passar horas no telemóvel, tornamo-nos dependentes. Mas, se escolhermos Deus, vamo-nos tornando dia a dia mais amáveis e, se optarmos por amar, tornamo-nos felizes", alertou o Papa, ao direcionar a sua mensagem à população jovem.
"Passados trinta e cinco anos da instituição da JMJ, depois de ter ouvido o parecer de várias pessoas e o Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, que é competente no que se refere à pastoral juvenil, decidi transferir, a partir do próximo ano, a celebração diocesana da JMJ do Domingo de Ramos para o Domingo de Cristo Rei. No centro, continua a estar o Mistério de Jesus Cristo Redentor do homem, como sempre destacou São João Paulo II, iniciador e patrono da JMJ", disse por último.
A passagem dos símbolos da JMJ do Panamá, que recebeu a edição internacional de 2019, para a capital portuguesa, que recebe a edição no verão de 2023, decorreu na Basílica de São Pedro, no final da Missa presidida pelo Papa.