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Grupo de católicos oferece encíclica “Fratelli Tutti” a governantes e deputados

06 jan, 2021 - 17:29 • Ecclesia

Iniciativa decorre esta quinta-feira na Assembleia da República. Segundo Eugénio da Fonseca, “não é feita em nome de qualquer instituição, mas apenas de crentes enquanto tal”.

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Um grupo de católicos vai oferecer, na quinta-feira, a encíclica “Fratelli Tutti”, do Papa Francisco, aos deputados e governantes, com o objetivo de os encorajar “a novas políticas sociais e económicas”.

A iniciativa decorre às 14h30, na Assembleia da República.

Eugénio Fonseca, presidente da Confederação Portuguesa do Voluntariado, refere à Agência Ecclesia que este grupo, ao qual pertence, teve a ideia de “oferecer o documento aos deputados e governantes não como um recado, mas uma forma de reflexão para um “novo modelo civilizacional”.

O responsável destaca que a encíclica do Papa Francisco sobre a “Fraternidade e a Amizade Social”, publicada a 4 de outubro de 2020, teve “um substancial impacto” no país e no mundo inteiro.

A iniciativa quer ser uma forma e “um sinal à sociedade e aos grupos da Igreja para a leitura da Fratelli Tutti”.

“Este documento não pode ser esquecido e ir diretamente para a prateleira dos livros” porque “é um documento para uma nova ordem mundial, tanto política como económica e social”, disse Eugénio Fonseca.

“O mundo necessita de mais ações e menos palavras”, acrescenta o presidente da Confederação Portuguesa do Voluntariado.

Várias pessoas disponibilizaram-se para comprar as cerca de três centenas de exemplares do texto – além dos 230 deputados, também os membros do Governo (ministros e secretários de Estado) são destinatários da iniciativa que, sublinha Eugénio Fonseca “não é feita em nome de qualquer instituição, mas apenas de crentes enquanto tal”.

O contributo da encíclica para “uma progressiva, mas urgente mudança social”, introduz conceitos “inovadores e apelativos” tais como: “amizade social” e “amizade aberta”; “o bem moral”; “direitos [humanos] sem fronteiras”; “encontro feito cultura”; “artesanato da paz” ou “sociedades mais sadias”.

O Papa procura tornar a sua reflexão “aberta ao diálogo com todas as pessoas de boa vontade”, não se restringindo apenas aos que partilham as suas convicções cristãs.

O grupo de católicos portugueses sublinha a “particular importância da reflexão e das propostas contidas neste texto” para uma sociedade como a portuguesa caracterizada por “níveis intoleráveis de desigualdades de toda a espécie”.

Eugénio Fonseca destaca a necessidade de “erradicar a pobreza, integrar e incluir todos”, se tornou- ainda mais nítida com o desenvolvimento da pandemia.

Alfredo Teixeira, Alice Vieira, Eugénio Fonseca, Isabel Capeloa Gil, Joana Rigato, Joaquim Franco, José Ribeiro e Castro, Jorge Wemans, Jorge Líbano Monteiro, Juan Ambrósio, Manuel Pinto, Manuela Ramalho Eanes, Margarida Neto, Maria da Conceição Moita, Maria do Rosário Carneiro, Pedro Vaz Patto e Teresa Vasconcelos são alguns elementos que fazem parte deste grupo.

[Notícia corrigida às 18h56. Uma versão inicial dizia, por engano, que a iniciativa tinha decorrido na quarta-feira, mas será apenas na quinta.]

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  • Adélio Pequenino
    07 jan, 2021 Terras da Vernária 21:50
    Fariseus a fingir que convertem diabos da esquerda, que libertaram com o voto. São, exatamente, iguais aos fariseus que pediram a libertação do Barrabás e a condenação de Cristo. E não conseguem enxergar! Boa noite.

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