27 jan, 2021 - 11:08 • Henrique Cunha
Um hino para “chegar a todos” e para “trazer alegrias às pessoas neste tempo de maior confinamento e maior tristeza”. É assim que Duarte Ricciardi, secretário-executivo da organização da JMJ 2023, descreve o hino oficial da Jornada Mundial da Juventude Lisboa.
Intitulado “Há Pressa no Ar”, o hino é apresentado nesta quarta-feira e Duarte Ricciardi mostra-se “muito satisfeito”.
Entrevistado pela Renascença, sublinha que “a ideia é poder chegar a todos e que seja, de facto, uma música que, nesta altura de mais confinamento e de mais incerteza, traga alegria a todos”. Que, no fundo, “a jornada comece a ter esse papel de trazer alegria às pessoas”.
Além disso, o secretário-executivo da organização da JMJ 2023 reforça a convicção de que “o contacto imediato com o hino possa despertar o interesse daqueles que eventualmente não têm convivência com a jornada”.
Depois, Duarte Ricciardi insiste na necessidade de o “hino chegar a todos” e revela que, para esse efeito, “existem duas versões: uma portuguesa e uma internacional”, sendo que “a versão internacional está em cinco idiomas, pois tem estrofes em português, em inglês, em francês, em espanhol e em italiano”.
“É uma versão em que a ideia é chegar a todos para que possam perceber e entender o espírito da letra, através de partes da música, na sua língua mãe”, reforça o responsável.
Duarte Ricciardi adianta que no processo de seleção foram determinantes algumas características do hino, pois “queríamos uma música que fosse impactante, tanto na sua letra como na própria melodia”.
“Neste caso, é também uma letra que está completamente em linha com as principais mensagens do lema da jornada; de nos pormo no papel de Nossa Senhora, pormos ao serviço, de sair à rua e evangelizar. Muito alinhado com o espírito da jornada”, acrescenta.
JMJ Lisboa
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O secretário-executivo reconhece que a escolha “foi difícil”, porque “havia muita qualidade no concurso e muitas outras músicas e hinos que também poderiam dar um ótimo hino da jornada”.
A escolha recaiu no “Há Pressa no Ar”, porque foi “aquele que se encaixou melhor em todos os aspetos e também com a mensagem que queremos transmitir com a jornada”.
A escolha “surgiu de um concurso aberto, em que participaram mais de 100 concorrentes e em que um júri, composto por profissionais da música, selecionou a ‘short list’, top 3”.
Duarte Ricciardi revela que o “próprio Vaticano também teve uma palavra a dizer” na escolha do hino vencedor”.
“Foi um concurso aberto a todos e este acabou por ser a escolha final, e estamos muito contentes com este resultado”, remata o secretário-executivo da organização da JMJ 2023.