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Dia Mundial do Doente. “Uma sociedade é tanto mais humana quanto melhor cuida dos seus membros frágeis”

11 fev, 2021 - 12:56 • Henrique Cunha

D. António Marto presidiu à missa que assinalou, em Fátima, o Dia Mundial do Doente. Uma celebração através da qual a Igreja portuguesa quis “dar sinal significativo da solidariedade a todos os doentes, profissionais de saúde e cuidadores”.

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A Igreja portuguesa recordou, nesta quinta-feira de manhã, os efeitos da pandemia e as vítimas da pandemia, os profissionais de saúde e também todos os cuidadores.

Na homilia da eucaristia, transmitida pela Renascença, D. António Marto lembrou a mensagem do Papa para o Dia Mundial do Doente, na qual Francisco sublinha que “uma sociedade é tanto mais humana quanto melhor sabe cuidar dos seus membros frágeis e sofredores e o sabe fazer com eficiência animada por amor fraterno”.

“Isto nem os governantes nem os cidadãos deveriam ignorar, esta lição”, disse D. António Marto na missa que celebrou em Fátima.

Depois, o bispo de Leiria-Fátima destacou o facto de o Papa afirmar que “investir recursos nos cuidados e na assistência às pessoas doentes é uma prioridade ligada ao princípio de que a saúde é um bem comum primário”.

No início da sua homilia, D. António Marto lembrou que, “com esta celebração”, a Igreja portuguesa quis “dar sinal significativo da união espiritual, do conforto e da solidariedade de toda Igreja portuguesa a todos os doentes, a todos os profissionais de saúde e a todos os cuidadores, e todos aqueles que garantem os serviços e bens essenciais".

“A pandemia constitui um choque, um abalo, que nos faz sentir mais agudamente a fragilidade da vida. Verificamos como a doença abre em todos muitas feridas e acarreta muitos sofrimentos: feridas do medo da doença, da dor, do isolamento, da solidão, do receio de perder o emprego, da angústia da morte”, disse D. António Marto, ao mesmo tempo que deixava um apelo para que, no meio da pandemia, ninguém se sinta só ou abandonado.

“A todos os que sofrem, façamos, pois, chegar e sentir a nossa proximidade material e espiritual. É importante não os deixar no abandono e na solidão quando se encontram a enfrentar um momento tão delicado ou duro da sua vida. Que ninguém se sinta só ou abandonado”, apelou o cardeal D. António Marto.

“A pandemia constitui um choque, um abalo, que nos faz sentir mais agudamente a fragilidade da vida. Verificamos como a doença abre em todos muitas feridas e acarreta muitos sofrimentos: feridas do medo da doença, da dor, do isolamento, da solidão, do receio de perder o emprego, da angústia da morte”, disse D. António Marto, ao mesmo tempo que deixava um apelo para que, no meio da pandemia, ninguém se sinta só ou abandonado.

“A todos os que sofrem, façamos, pois, chegar e sentir a nossa proximidade material e espiritual. É importante não os deixar no abandono e na solidão quando se encontram a enfrentar um momento tão delicado ou duro da sua vida. Que ninguém se sinta só ou abandonado”, apelou o cardeal D. António Marto.

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