20 fev, 2021 - 20:05 • Ecclesia
O Papa Francisco reconheceu este sábado as virtudes heroicas e declarou venerável o padre português Albino Alves da Cunha e Silva, que morreu no Brasil, em 1973, depois de uma vida profundamente dedicada ao bem comum.
O padre Albino Alves da Cunha e Silva nasceu no dia 21 de setembro de 1882, na aldeia de Codeçoso, em Celorico de Basto, Arquidiocese de Braga, e em 1912 refugiou-se no Brasil na sequência da perseguição religiosa por ocasião da proclamação da República, em 1910.
O padre Albino desembarcou no Rio de Janeiro com 30 anos, passou por Jaboticabal, Jaú, Barra Bonita e fixou-se em Catanduva, em 1918, onde permaneceu até à sua morte, a 19 de setembro de 1973, aos 91 anos de idade.
Em Catanduva, o padre Albino Alves da Cunha e Silva construiu a Igreja Matriz, a Santa Casa da Misericórdia, o “Lar de Idosos”, a Faculdade de Medicina que fundou junto ao hospital.
Em 2014, por ocasião do encerramento processo diocesano de canonização do padre Albino, D. Jorge Ortiga, arcebispo de Braga disse que o sacerdote não é apenas “um simples filantropo ou alguém com a capacidade motivadora das pessoas para causas marcadas pela preocupação do bem comum”.
Ao declarar venerável o padre Albino Alves da Cunha e Silva, o Papa Francisco dá seguimento a um processo que poderá levar à beatificação e, posteriormente, à canonização deste sacerdote português.
“No processo para ter sua imagem nos altares dos templos católicos, o venerável padre Albino subiu mais um degrau”, disse o padre José Luiz Cassimiro. O vice-postulador da Causa relata que faltam duas etapas para o sacerdote alcançar a condição de santo