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​Associação Mais Proximidade pede donativos para apoiar idosos sozinhos

06 abr, 2021 - 16:35 • Ana Lisboa

Por causa da pandemia, esta instituição teve um aumento das despesas no que se refere aos cuidados a ter com os mais velhos. Foram gastos que não tiveram a comparticipação da Segurança Social.

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Desde que começou a pandemia, há mais de um ano, que a Associação Mais Proximidade teve um agravamento nas despesas com os 139 idosos que apoia na Baixa de Lisboa e Mouraria.

A instituição fala num "esforço acrescido" que foi preciso fazer para se adaptar às circunstâncias excecionais impostas pelas restrições de saúde.

Os gastos aumentaram bastante, nomeadamente para fazer face aos inúmeros cuidados que é preciso ter no acompanhamento dos mais velhos.

São custos que não têm a isenção do IVA, uma vez que apesar de ser uma instituição particular de solidariedade social, não tem qualquer comparticipação da Segurança Social.

A presidente da direção, Mafalda Soure, explica que "como entidade não protocolada com a Segurança Social, apesar de serem uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), não tínhamos a isenção de IVA que algumas destas organizações puderam ter".

Esta responsável dá como exemplo de gastos "a utilização de equipamento de proteção individual: bata, viseira, touca, cobre sapatos, o que acresceu muitos custos à intervenção da associação".

Por isso, a Associação Mais Proximidade apela à ajuda dos portugueses para contribuírem com donativos e, assim, poderem continuar a ajudar os idosos da Baixa de Lisboa e Mouraria.


Mafalda Soure diz que "é muito simples: basta ir ao site em www.mpmv.pt e há lá um item 'Como Ajudar' e tem lá tudo. Neste momento, podem-se fazer doações por MB Way, por transferência bancária, através de plataformas como Easypay. Podem mesmo mandar-nos um email".

Ao ajudar, está a permitir que a instituição continue a prestar o seu trabalho em prol dos mais velhos.

Neste último ano, "apostámos muito nos contactos telefónicos, por um lado, para sensibilizar em relação à pandemia. Por outro lado, para começar a fazer por via telefónica alguma companhia, combater a solidão, que é uma área que nos é muito cara, que é a nossa principal missão", explica Mafalda Soure.

Outra aposta "foi reforçar toda a ponte com a comunidade para garantir que as compras chegavam a casa, que a farmácia entregava em casa e fazer essa articulação o mais ágil possível". Também "não deixámos de fazer uma atividade que já praticamos, que são os acompanhamentos a consultas e exames médicos".

Foram ainda criados novos projetos para atenuar a solidão dos idosos, como é o caso 'De casa para casa", em que há uma "troca de cartas entre alguns dos nossos utentes e jovens que estavam em telescola", promovendo, assim, "um diálogo inter-geracional que foi muito profícuo".

Outra ideia que está a ser implementada, é um projeto para ensinar algumas destas pessoas a conhecer as novas tecnologias. "Muitas delas são infoexcluídas, não têm acesso à internet, não têm os meios disponíveis. E, então, criámos um projeto piloto". Foram selecionados alguns idosos e "fizemos a entrega de 15 tablets e estamos agora a ultimar as questões de internet e vamos começar a ensinar esta utilização".

Associação tem nova imagem

Desde o primeiro dia de Abril, a associação criou uma nova marca e um novo logotipo. Desta feita, foi concebida uma nova imagem e o nome da instituição foi alterado.

Assim, passa a designar-se por Associação Mais Proximidade em vez de Associação Mais Proximidade Melhor Vida.

É dado "mais destaque à palavra 'proximidade' que é aquilo que nos distingue", sublinha Rita Roquette, do gabinete de comunicação.

Por isso, passa "a ser uma marca mais atual e que pretende ser o reflexo de uma intervenção de proximidade adaptada às necessidades e potencialidades da pessoa e de ligação entre vários intervenientes".

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