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Diocese de Setúbal disponibiliza serviço para escutar e abrir novos horizontes de esperança

03 mai, 2021 - 10:12 • Olímpia Mairos

Novo serviço “deseja ser” a expressão do “carinho que Deus tem por cada pessoa” e é um complemento telefónico ao apoio que “já é prestado, diariamente, nas paróquias”.

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Chama-se PalavrAmiga. É um novo serviço da Diocese de Setúbal e quer ser, neste tempo de desconfinamento, “uma linha de comunicação que se abra o diálogo com quem se encontra mais longe, mais isolado, mas que tem desejo de dialogar, de sair, de encontrar”.

Está disponível todos os dias, das 10h00 às 21h00, através do número de telefone 265 529 039 (custo de uma chamada local), de forma anónima e confidencial, e conta uma equipa de voluntários, constituída por sacerdotes, religiosos, teólogos, psicólogos, professores e catequistas.

De acordo com o bispo de Setúbal, D. José Ornelas, o novo serviço quer ser, em primeiro lugar, “uma escuta amiga, escutar, ouvir”, mas quer também fomentar o diálogo com essa escuta para “encontrar novos horizontes e de esperança”.

“A diocese, antes de mais, precisa de escutar, porque, cada um, nas suas dificuldades, mas também no seu projeto e na sua busca, traz um contributo novo para todos”, explica o prelado.


O bispo de Setúbal apela à participação de todos neste projeto, salientando que o novo serviço quer ser “palavra amiga, quer contar com todos, quer ouvir de todos, quer que as sugestões e a vida de fé, de humanidade, também de dificuldade, seja dialogada e partilhada, para que todos possamos encontrar juntos um caminho melhor para a nossa Igreja, para a nossa cidade, para a nossa diocese, para o mundo inteiro”.

“Nós não podemos ficar sozinhos, nós temos de partilhar todos juntos a vida que Deus nos dá com a sua dificuldade, mas também com a força que nos dá de superá-las e, para isso, estamos aí com esta palavra amiga”, sublinha D. José Ornelas.

A Diocese de Setúbal assinala que se lança “em missão sob a proteção de São José”, numa altura em que Portugal está a entrar numa nova fase de desconfinamento, mas a pandemia Covid-19 “continua a condicionar a normal proximidade entre as pessoas”.

Este serviço, conclui “deseja ser” a expressão do “carinho que Deus tem por cada pessoa” e é um complemento telefónico ao apoio que “já é prestado, diariamente, nas paróquias”.

Serviços semelhantes existem noutras, poucas, dioceses: Lisboa, por exemplo, desde 2017 que tem um ‘Gabinete de Escuta’; na arquidiocese de Braga a Pastoral da Saúde criou, já durante a pandemia, em 2020, a linha de apoio ‘Um Ouvido com C’Oração’, para escutar e acompanhar espiritualmente todos os que estão a passar por uma situação de sofrimento, particularmente quem não têm acesso à internet.

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