Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

​D. Manuel Clemente. Portugal “é lugar amplo para uma liberdade religiosa" sem guetos

22 jun, 2021 - 17:45 • Redação

Cardeal patriarca faz um balanço muito positivo de 20 anos de Lei da Liberdade Religiosa e considera que o grande desafio é alcançar “um patamar de interculturalidade e não de uma série de guetos”.

A+ / A-

Portugal “é um lugar amplo para uma liberdade religiosa bem entendida” sem “guetos culturais e religiosos fechados sobre si próprios”, afirma o cardeal patriarca de Lisboa.

D. Manuel Clemente falava esta terça-feira, através de videoconferência, na sessão de abertura da conferência “20 anos da Lei da Liberdade Religiosa”, organizada pelo Alto Comissariado para as Migrações.

“Numa sã secularidade, nós hoje estamos numa sociedade plural em que cada grupo, nas suas crenças ou descrenças, nas suas convicções religiosas e outras, se pode expressar com os respetivos correligionários, com um grande ganho de partida no espaço de nós todos que assim mesmo se enriquece”, afirmou o cardeal patriarca.

D. Manuel Clemente faz um balanço muito positivo de 20 anos de Lei da Liberdade Religiosa e considera que o grande desafio é alcançar “um patamar de interculturalidade e não de uma série de guetos”.

“Em Portugal, onde o nosso grande desafio hoje, com cerca de 100 nacionalidades em presença, tantos credos e tantas proveniências, é alcançarmos um patamar de interculturalidade e não de uma série de guetos culturais e religiosos fechados sobre si próprios.”

O patriarca defende Portugal “é um lugar amplo para uma liberdade religiosa bem entendida, que permita no espaço claro de todos e sem confessionalismos religiosos ou ideológicos estritos, cada um na sua crença expressar-se livremente para o enriquecimento geral”.

Saiba Mais
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+