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Religiosas do Quénia lançam campanha de prevenção e consciencialização sobre vacinas

06 ago, 2021 - 12:27 • Olímpia Mairos

A Igreja tem à sua responsabilidade 30% das unidades de saúde do país, incluindo 69 hospitais, 117 centros de saúde e 251 dispensários, com um total de mais de 5.800 trabalhadores.

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A Associação das Religiosas do Quénia (AOSK) tem em marcha uma campanha que visa prevenir os contágios de Covid-19, a assistência aos doentes e o incentivo à vacinação.

A iniciativa que tem a duração de seis meses, vai envolver, pelo menos, cinco milhões de pessoas, e conta com o apoio financeiro da fundação americana Conrad N. Hilton.

De acordo com um comunicado da AOSK, os fundos destinam-se a financiar 80 centros de saúde administrados por congregações religiosas femininas e serão usados para financiar, até dezembro, cursos de formação online sobre a Covid-19 para 1.500 religiosas e agentes de saúde que trabalham na linha de frente do combate à pandemia.

Os cursos abordarão temas como prevenção, tratamento, assistência domiciliária aos doentes e vacinação.

O objetivo é também ajudar as religiosas a melhor informar a população sobre as medidas de prevenção e incentivar os quenianos a tomarem a vacina.

Segundo o protocolo estabelecido, haverá ainda verbas para a compra de equipamentos, cilindros de oxigénio e dispositivos de proteção para as equipas médicas.

A iniciativa prevê também a realização de reuniões de apoio psicoespiritual para os trabalhadores da saúde e pessoas afetadas pela pandemia.

“As religiosas católicas sempre trabalharam para melhorar e ampliar o acesso aos cuidados básicos de saúde para as pessoas mais vulneráveis”, explica a secretária executiva da AOSK, irmã Pasilisa Namikoye, acrescentado que vão agora usar as suas redes e a ampla presença no território para sensibilizarem a comunidade para a importância da vacinação.

Segundo a religiosa, só a colaboração entre os setores público e privado, na promoção da vacinação e prevenção, poderá garantir a proteção adequada aos profissionais de saúde e vencer a guerra contra a pandemia.

A Associação das Religiosas do Quénia foi fundada em 1962 e reúne mais de 160 congregações femininas que administram mais de 300 centros de saúde.

De acordo com relatórios do site da Conferência Episcopal, a Igreja no Quénia administra cerca de 30% das unidades de saúde do país, incluindo 69 hospitais, 117 centros de saúde e 251 dispensários, com um total de mais de 5.800 trabalhadores.

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