06 out, 2021 - 19:11 • Lusa
A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) lembrou o padre Vítor Feytor-Pinto, que morreu esta quarta-feira aos 89 anos, como “um profundo conhecedor do espírito renovador do Concílio Vaticano II, divulgando os seus documentos com persistente entusiasmo e assertiva comunicação”.
Numa nota publicada na página da CEP na Internet, o secretariado-geral da Conferência manifesta “a sua oração solidária e memória agradecida pelo que o padre Vítor foi entre nós”, estendendo a oração “aos seus familiares e às dioceses que serviu: na Guarda ao longo de dez anos e no Patriarcado de Lisboa durante mais de cinco décadas”.
Nota de Abertura
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“Além das inúmeras tarefas assumidas a nível diocesano, exerceu a sua missão com grande dedicação ao serviço de vários organismos da Conferência Episcopal, por exemplo como Diretor do Secretariado Nacional da Educação Cristã e Juventude e como Coordenador Nacional da Pastoral da Saúde”, refere o comunicado, acrescentando que “a família e a juventude sempre estiveram no seu horizonte evangelizador, sendo assistente nacional de várias associações e movimentos de caráter juvenil e familiar”.
Segundo a CEP, “essa forte presença evangelizadora estende-se a organismos como o Movimento por um Mundo Melhor, a Ação Católica e a Juventude Escolar Católica, os Cursilhos de Cristandade e as Equipas de Nossa Senhora”.
“Exerceu ainda cargos na Igreja Universal e na sociedade, de que podemos destacar a fundação do Movimento de Defesa da Vida, o acompanhamento pastoral de associações de Médicos Católicos e a ação em organismos contra a droga e a toxicodependência”, sublinha a CEP.
Presidente da República
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Vítor Feytor-Pinto foi, responsável pela paróquia do Campo Grande, no Patriarcado de Lisboa, e coordenou, durante vários anos, a Pastoral da Saúde em Portugal.
Foi Assistente Nacional e Diocesano da Associação Católica de Enfermeiros e Profissionais de Saúde (ACEPS), Assistente Diocesano dos Médicos Católicos e Assistente Diocesano da Associação Mundial da Federação dos Médicos Católicos (AMCP), para além de ter sido fundador do Movimento de Defesa da Vida, em Lisboa.
Vítor Francisco Xavier Feytor-Pinto nasceu em 6 de março de 1932, na freguesia de Santo António dos Olivais, em Coimbra. Aos 10 anos ingressou no Seminário do Fundão e aos 23 anos foi ordenado sacerdote na Guarda.
Mestre em Bioética e licenciado em Teologia Sistemática, foi admitido em novembro de 2005 pelo papa Bento XVI entre os membros da Família Pontifícia, nomeando-o seu capelão, com o título de Monsenhor.
“A Vida é sempre um valor”, “100 entradas para um mundo melhor” e “A palavra vivida” são alguns dos livros escritos pelo padre Vítor Feytor-Pinto.
O padre Feytor-Pinto foi também membro do Conselho Pontifício para os Profissionais da Saúde e do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida.
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