10 nov, 2021 - 12:20 • Olímpia Mairos
A Cáritas Portuguesa lança dia 14 de novembro, data em que se assinala mais um Dia Mundial dos Pobres, instituído pelo Papa Francisco, a campanha “10 Milhões de Estrelas - Um Gesto pela Paz".
Neste contexto, a Cáritas acreditando que “há gestos que constroem” propõe a todos os portugueses uma adesão simbólica aos valores da paz, associados à vivência do Natal, através da aquisição de uma “vela estrela” de cor branca ou vermelha, no valor de dois euros.
As velas podem ser compradas nas Cáritas Diocesanas, nas paróquias e numa cadeia de supermercados bem conhecida que habitualmente tem à venda este produto. Para quem preferir, pode ainda ser adquirida de forma online através do site.
Os donativos angariados vão contribuir para que esta organização, que pertence à Igreja Católica, possa ajudar os mais pobres e contribuir para esbater os impactos das alterações climáticas.
“Em 2021, serão um contributo para a ações de dimensão social, da rede nacional Cáritas (65%), e serão, também, aplicados em projetos de resposta ao impacto das alterações climáticas no bem-estar e sobrevivência das populações mais vulneráveis, nos países lusófonos (35%)”, esclarece a instituição em comunicado.
No âmbito desta campanha a rede nacional Cáritas está também a implementar o projeto “Cáritas na Escola”.
“Esta é uma iniciativa, em parceria com o Secretariado Nacional de Educação Cristã, que convida a comunidade educativa à vivência de um dia diferente, com a realização de atividades que consciencializam os alunos (do 1º ciclo ao secundário) para a defesa da dignidade humana e para a promoção da paz”, pode ler-se no documento.
A instituição apoiou entre maio de 2020 e outubro de 2021, através do programa ‘Inverter a curva da pobreza em Portugal’, “mais de 18 mil pessoas (6 610 famílias - 3.042 novas famílias apoiadas) com dificuldade diretamente resultantes da Covid-19, um número que acresce aos pedidos recebidos pela rede nacional Cáritas num contexto anterior ao da Pandemia”.
Apesar das necessidades ao nível alimentar, a instituição assinala que é cada vez mais “uma das principais organizações na resposta financeira a pedidos concretos, destacando-se o apoio ao pagamento de despesas relacionadas com a habitação (61% - rendas), de despesas relacionadas com a saúde (15%), e ao pagamento de despesas relacionadas com a eletricidade (13%)”.