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Miranda do Douro

Antigo Paço Episcopal dá lugar a Estrutura de Acolhimento e Exposição

10 dez, 2021 - 10:00 • Olímpia Mairos

Iniciativa está incluída na Operação Rota das Catedrais no Norte de Portugal, que visa promover e consolidar o projeto existente a nível nacional, iniciado em 2009 através de um acordo de cooperação celebrado entre o Ministério da Cultura e a Conferência Episcopal Portuguesa.

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O Antigo Paço Episcopal de Miranda do Douro, agora convertido em Estrutura de Acolhimento e Exposição da antiga Sé Catedral de Miranda do Douro, vai ser inaugurado esta tarde.

Segundo a Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN), a intervenção implicou “não só a recuperação do edifício pré-existente, mas também a construção de um novo edifício”.

O projeto financiado a 85% por fundos comunitários, através do Programa Norte 2020, e a comparticipação nacional assumida pela autarquia de Miranda do Douro, integra a Operação Rota das Catedrais no Norte de Portugal, que visa “promover e consolidar o projeto nacional, iniciado em 2009, através de um Acordo de Cooperação celebrado entre o Ministério da Cultura e a Conferência Episcopal Portuguesa”, explica a DRCN em comunicado.

As ruínas do antigo Paço Episcopal estão localizadas nas traseiras da antiga Sé Miranda do Douro, atual concatedral, tendo a sua construção começado em 1616.

Também esta tarde será inaugurada a Exposição «Termus – Territórios Musicais», desenvolvida pelo Museu da Terra de Miranda e pelo Museo Etnográfico de Castilla y León, e apresentada a reedição do Cancioneiro Tradicional Mirandês, no âmbito do «Termus» projeto europeu de cooperação transfronteiriça.

“Reeditada quase quatro décadas após a primeira edição, os registos contidos na obra integram, ainda hoje, o reportório musical dos grupos de música popular tradicional da Terra de Miranda”, assinala a DRCN.

A reedição do Cancioneiro Tradicional Mirandês visa, segundo a Direção Regional de Cultura do Norte, “a preservação e recuperação da memória da tradição oral musical, fundamental para a manutenção da cultura popular, num projeto com uma visão mais abrangente do património musical, no qual convergem tradição e modernidade: a tradição associada à memória e à herança cultural musical e a modernidade associada à normal evolução, adaptação e reinvenção das comunidades locais”.

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