31 dez, 2021 - 07:04 • Olímpia Mairos
Quase a terminar o ano, o Santuário de Fátima destaca de 2021 o “regresso tímido, mas consistente, dos peregrinos às celebrações, que nunca deixaram de chegar aos que não puderam vir a Fátima”.
“Apesar do início pouco auspicioso, marcado por um segundo confinamento pandémico no país, logo a meados de janeiro, em Fátima, o ano de 2021 foi globalmente marcado pelo regresso tímido, mas consistente, dos peregrinos nacionais e estrangeiros à Cova da Iria”, indica, realçando que “presencial ou virtualmente, o Santuário ajustou-se aos desafios do tempo atual”.
De acordo com a informação disponibilizada, o segundo ano de pandemia transformou progressivamente as multidões das grandes peregrinações numa presença mais espaçada de peregrinos, que passaram a marcar presença em maior número também ao longo dos restantes domingos e dias da semana.
“No regresso à Cova da Iria, os peregrinos encontraram um espaço ajustado às medidas de segurança que a realidade atual exige e estes também souberam responder com um comportamento de igual responsabilidade, muitas vezes elogiado e que serviu de exemplo”, lê-se no site da instituição.
O Santuário dá conta que ao longo do ano, consolidou a aposta nos seus canais de comunicação digital, dando continuidade a uma presença assídua junto dos peregrinos que não puderam deslocar-se à Cova da iria, durante e após o confinamento, “numa dinâmica diligente” assumida desde o início da pandemia.
Neste contexto, ofereceu várias propostas espirituais, formativas e culturais, concretizadas presencial e virtualmente, “numa nova realidade que voltou a desafiar a forma de concretizar a missão de acolher os peregrinos e difundir a mensagem de Fátima”.
Segundo o Santuário, face ao aumento progressivo de casos, derivado de uma nova variante em circulação, o ano de 2021 termina sob a incerteza, num futuro imediato, em relação à realidade pandémica, permanecendo a “certeza continua presente na concretização da sua missão, evocada insistentemente durante o primeiro ano da pandemia: a confiança na presença materna de Nossa Senhora na história da humanidade, pelo ‘refúgio do Seu Imaculado Coração’, num dinamismo de fé que nos vai desafiar a ‘Levantar, testemunhar e acolher’ no novo ano que aí vem”.