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​Guerra na Ucrânia. Cáritas Portuguesa doa 20 mil euros para ajudar população

24 fev, 2022 - 14:54 • Ana Lisboa

O donativo destina-se à Cáritas da Ucrânia, para que este organismo possa continuar o seu trabalho de ajuda humanitária.

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Através do seu Fundo de Emergências Internacionais, a Cáritas Portuguesa vai "comprometer-se com uma doação de 20 mil euros, diretamente para a Cáritas da Ucrânia, para contribuir que as pessoas sejam cuidadas e protegidas", informa um comunicado deste organismo nacional.

Com este gesto, diz a Presidente da Cáritas, Rita Valadas, "queremos dar um sinal da nossa solidariedade para com esta população e garantir que a Cáritas da Ucrânia tem condições de continuar o seu trabalho junto das pessoas afetadas através da distribuição de alimentos, água potável, abrigo seguro e kits de higiene".

Esta responsável diz que para a Cáritas "é indispensável garantir que todas as pessoas tenham acesso à assistência humanitária, particularmente os mais vulneráveis e que a liberdade de movimento seja garantida para aqueles que procuram fugir do conflito".

Em seu entender, "todos nós somos desafiados a agir. O que está a acontecer na Ucrânia coloca em risco a estabilidade e a paz internacionais e, por isso, todos somos mobilizados para fazer tudo o que possa estar ao nosso alcance para minimizar o sofrimento destas pessoas e para garantir que haja respeito pelo direito internacional".

Recorde-se que desde o final do verão de 2021, particularmente no leste da Ucrânia, que a Cáritas deste país "antecipou a resposta humanitária para uma possível escalada do conflito. Foram criadas equipas de profissionais e voluntários para aumentar a sua capacidade de responder às necessidades das comunidades locais e fortalecer a sua rede. Foram também instalados centros de acolhimento temporário para garantir assistência aos deslocados internos, cujo número se prevê que possa aumentar consideravelmente com o início desta intervenção militar", explica a presidente da Cáritas da Ucrânia.

Os números das necessidades de emergência "já eram dramáticos: antes do ataque, havia 2,9 milhões de pessoas locais em ambos os lados da linha de contacto que precisavam de assistência humanitária. Hoje, esse número está a aumentar exponencialmente" garante Tetiana Stawnychy.

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