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"Porta Solidária" obrigada a reduzir apoio alimentar aos pobres

17 jun, 2022 - 19:02 • Henrique Cunha

​Em declarações à Renascença, o padre Rubens Marques, da paróquia da Senhora da Conceição, diz que diminuíram muito as ofertas.

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A inflação está a causar maiores dificuldades às instituições que prestam apoio alimentar aos mais necessitados. No Porto, o responsável pela "Porta Solidária" relata uma redução substancial das ofertas.

Em declarações à Renascença, o padre Rubens Marques, da paróquia da Senhora da Conceição, diz que diminuíram muito as ofertas.

O responsável relaciona essa menor disponibilidade "com o facto de tudo estar muito mais caro". E esta diminuição nas ofertas está já a ter reflexos no apoio que a paróquia continua a prestar.

O responsável revela que foi necessário “reduzir no kit oferecido para o dia seguinte”.

“Tivemos que reduzir duas sandes, tivemos que reduzir iogurtes, tivemos que reduzir na fruta e também diminuiu muito a oferta de carnes o que obriga a que tenhamos de recorrer muito a enlatados, o que não é saudável todos os dias”, regista.

De acordo com o sacerdote a "Porta Solidária", continua a distribuir cerca de 490 refeições por dia.

“A média de amigos que vêm cá jantar continua nos 490 por dia, e começamos cada vez a ter mais famílias porque os ordenados não subiram e a subida de preço dos alimentos influencia muito os orçamentos familiares e as famílias não conseguem acudir a todas as necessidades alimentares”, reforça.


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  • Jose
    17 jun, 2022 Ovar 18:23
    Em Portugal não há pobres, necessitados, desempregados ou doentes na Ucrânia sim aqui é o País das maravilhas do Costa e Companhia.

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