29 jun, 2022 - 12:02 • Henrique Cunha , Olímpia Mairos
No final do Ângelus, esta manhã em Roma, Francisco condenou o bárbaro ataque ao centro comercial de Kremenchuk e voltou a apelar ao fim da “louca guerra” na Ucrânia.
“Trago no coração todos os dias a carne martirizada da Ucrânia que continua a ser flagelada por bárbaros ataques como aquele que atingiu o centro comercial de Kremenchuk”, disse Francisco, pedindo que “esta louca guerra encontre o seu fim” e renovando “o convite a perseverar, sem descanso na oração pela paz”.
O Papa insistiu ainda na defesa do diálogo como forma de ultrapassar a atual situação.
“Que o Senhor abra as vias do diálogo que os homens não querem ou não conseguem encontrar. E não deixem de socorrer a população ucraniana que tanto sofre”, conclui.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, classificou como um “vergonhoso acto terrorista” o ataque com mísseis russos a um centro comercial em Krementchouk, no centro da Ucrânia, que provocou pelo menos 18 mortos e 59 feridos.
O ataque russo contra um centro comercial na Ucrânia foi considerado pela ONU um “ato deplorável”.
“Foi no mínimo um ato deplorável”, declarou o porta-voz da ONU, Stephane Dujarric em reação ao bombardeamento de um shopping na cidade de Kremenchuk, na região de Poltava.
A guerra na Ucrânia teve início com a invasão russa a 24 de fevereiro. A ONU já confirmou a morte de mais de 4.600 civis, alertando, contudo, que o balanço real será consideravelmente superior.