12 set, 2022 - 12:13 • Olímpia Mairos
O presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023, D. Américo Aguiar, faz um balanço positivo da jornada no Brasil, que termina esta segunda-feira, para divulgar a Jornada Mundial da Juventude.
“Nós viemos ao encontro do continente da esperança, naquilo que é o desejo e a vontade de querermos que os jovens brasileiros acolham o nosso convite e o convite do Papa Francisco para estarem na Jornada Mundial da Juventude”, destaca o bispo auxiliar de Lisboa.
De acordo com D. Américo Aguiar, a comitiva portuguesa andou do sul até ao norte, do interior ao litoral, nas metrópoles, que são maiores que Portugal, naquilo que é a sua dimensão geográfica e mesmo também de população”.
Ao terminar a peregrinação em Fortaleza, o prelado destaca que tiveram “a experiência do Amazonas, na zona amazónica”, que “vai para além da National Geographic”.
“Nós encontramos pessoas, encontrámos homens e mulheres com sonhos, com projetos, com vidas, com dificuldades, mas, também, com muitas oportunidades”, destaca.
Segundo o presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023, “o que é preciso é testemunharmos a esperança junto deles e eles serem capazes de reforçarem essa mesma esperança de cristãos, de católicos, de homens e mulheres de boa vontade que querem fazer caminho em conjunto”.
“E foi isso que viemos fazer. Viemos reforçar com confiança este desejo e vontade fraterno, verdadeiramente fraterno, de ter o Brasil presente em Portugal, o continente da esperança presente em Portugal, para nos injetar, para nos reforçar naquilo que é a necessidade e urgência, quer da juventude portuguesa, quer da juventude europeia, quer da juventude do mundo inteiro”, acrescenta.
Apesar da certeza da presença dos jovens brasileiros em Lisboa, D. Américo Aguiar diz que também despertaram “para aquilo que é a dificuldade” resultante da “incerteza do tempo que vivemos, seja económica, seja política, em tanta geografia do mundo, aquilo que o nosso querido Papa Francisco nos lembra diariamente e permanentemente, mas também para, em direto, junto dos jovens do Brasil, termos noção que os jovens do Brasil irem a Portugal é um esforço muito significativo”.
“Às vezes nós queixamo-nos das nossas coisas, dos nossos problemas, das nossas dificuldades. Mas, meus queridos irmãos e irmãs, não se compara ao esforço que os jovens do Brasil vão ter de fazer para poderem viajar até Portugal. E encontrei muita confiança, muita alegria, e muita alegria por nós termos vindo cá. Ou seja, aquela coisa, aquela conversa do café do país irmão dos povos irmãos, nós sentimos isso cá, verdadeiramente”, sinaliza.
Segundo o responsável, “o Brasil sentiu-se respeitado. Sentiu-se importante para aquilo que é o projeto da Jornada Mundial da Juventude. E é isso que nós queremos e é isso que nós sentimos. Eu disse-lhes várias vezes a brincar que a Jornada Mundial da Juventude sem o Brasil, não é a mesma coisa. Era como ter o Mundial de futebol sem a seleção do Brasil. E é isso mesmo que eu sinto”.
“A Jornada Mundial da Juventude de Lisboa, para acontecer na totalidade da sua potencialidade, tem que ter um grande contingente do Brasil. E é isso que nós queremos e é para isso que estamos a trabalhar”, conclui.