13 set, 2022 - 20:50 • Aura Miguel , enviada especial ao Cazaquistão
A partir desta quarta-feira, e até quinta-feira, mais de mais de 100 delegações de líderes religiosos de 60 países, para além do Papa Francisco, reúnem-se na capital do Cazaquistão para invocar o dom da paz e dialogar sobre “o papel das religiões no desenvolvimento espiritual e social da humanidade, após a pandemia”.
O programa da manhã desta quarta-feira começa com um momento de oração conjunta, em silêncio e, pouco depois, o Papa profere o seu discurso.
Este congresso realiza-se de três em três anos e foi inspirado na visita que João Paulo II realizou ao Cazaquistão, há 21 anos, em setembro de 2001, poucos dias depois do ataque às torres gémeas de Nova Iorque.
É com base neste “espírito de Assis”, valorizado esta terça-feira pelo próprio Papa Francisco no seu discurso às autoridades, que decorre agora este 7.º Congresso, pela primeira vez, na presença de um Papa.
"É hora de evitar a acentuação de rivalidades e o (...)
Além dos discursos, Francisco terá encontros privados, a lista desses encontros não foi divulgada, mas sabe-se, desde já, que o grande ausente é Kirill, o patriarca ortodoxo de Moscovo.
Ainda durante a tarde desta quarta-feira, e apesar do frio, Francisco celebrará missa ao ar livre, junto às instalações da Expo Mundial 2017, com capacidade para 10 mil pessoas.
Por aqui, os católicos são apenas 1% da população, mas prevê-se a presença de outras comunidades de países vizinhos, sobretudo, católicos da Rússia e da Ásia Central.