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Reportagem

Símbolos da JMJ 2023 juntam-se a todos os santos na cidade de Setúbal

01 nov, 2022 - 22:43

Centenas de jovens participaram numa procissão marítima e terrestre, que assinalou o início da peregrinação, pela diocese, da cruz peregrina e do Ícone de Nossa Senhora

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Primeiro numa procissão por mar, depois por terra, centenas de jovens juntaram-se, na tarde deste Dia de todos os Santos, em Setúbal, para um momento de oração, na presença dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Este mês de novembro, a Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora percorrem a diocese de Setúbal, depois de terem passado pelo Porto e por Vila Real.

“Neste dia 1 de novembro, decidimos juntar, num primeiro momento, os símbolos da JMJ com as três santas padroeiras da nossa vigararia associadas a tradições de procissões marítimas. São elas: a Nossa Senhora do Rosário de Troia, a Nossa Senhora da Arrábida e a Nossa Senhora dos Navegantes”, explica Vasco Gonçalves, do Comité Organizador Diocesano, enquanto aguarda que os jovens se vão juntando para a procissão marítima.

Poucos minutos depois, e já nas embarcações, o grupo acompanha os símbolos e as três imagens da Virgem Maria, rumo à zona do Hospital Ortopédico Sant'Iago do Outão, onde vão rezar pelos doentes.

“A presença dos símbolos apela a que os jovens e todos nós estejamos atentos às necessidades dos outros e não pensemos apenas nos nossos interesses”, considera o padre José Lobato, administrador apostólico da diocese, que preside a este momento de oração. Além da “cristianização dos jovens”, momentos como estes visam também a sua “humanização”, diz o sacerdote. “Esperamos que venham a ser homens e mulheres capazes de gerar unidade e de olhar para a guerra e questionar como é possível que haja quem justifica a violência”.

Todos os santos nas ruas

Mais de uma hora depois de a procissão ter partido do porto de Setúbal, centenas de jovens esperam-na no cais para iniciar o percurso por terra. “Entendemos que devíamos fazer algo diferente neste Dia de Todos os Santos, algo que nunca se fez e não se vai repetir na nossa diocese”, assegura Vasco Gonçalves. “Na procissão em terra, e além dos símbolos da JMJ e das três imagens de Nossa Senhora, juntámos os santos padroeiros das diferentes paróquias da cidade e os patronos da jornada de Lisboa.”

Entre cânticos, momentos de silêncio e oração, centenas de jovens percorreram a Avenida Luísa Todi, no centro da cidade, com destino à Praça de Bocage, iniciando assim um mês de peregrinação dos símbolos que o Papa João II entregou aos jovens na década de 1980.

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