23 nov, 2022 - 10:40 • Olímpia Mairos
Na sequência do rapto de um missionário em Bamako, no Mali, o presidente executivo internacional da Fundação AIS desafia a comunidade internacional a “fazer todos os possíveis para aliviar a situação causada pelos jihadistas nas populações do Sahel que estão a sofrer, não apenas no Mali mas também nos países vizinhos”.
“Pedimos orações a todos os nossos benfeitores e amigos para a libertação imediata do Padre Ha-Jo. Ele é um construtor de paz no meio da violência e do terrorismo”, disse Heine-Geldern num comunicado.
O padre Hans-Joachim, da Sociedade dos Missionários de África, terá sido raptado no passado domingo perto da escola onde trabalhava e num momento em que se preparava para celebrar uma missa numa Igreja na região. O seu automóvel foi encontrado abandonado e a cruz que ele trazia sempre consigo estava no chão.
“O que está a acontecer é uma tragédia, uma ferida aberta no mundo”, alerta o presidente da AIS.
Segundo a fundação pontifícia, o padre Hans-Joachim Lohre, também conhecido entre os amigos como Ha-Jo, desenvolvia um importante trabalho ao nível do diálogo inter-religioso, lecionando no Instituto de Educação Cristã-Islâmica”.
A notícia do rapto deste missionário é “alarmante e é um sinal também da deterioração das condições de vida para a comunidade cristã neste país africano”, sinaliza.