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JMJ Lisboa 2023

Vaticano demarca-se dos gastos com altar-palco da JMJ. "Organização é local"

27 jan, 2023 - 15:35 • Redação

Palco será usado pelo Papa Francisco para celebrar a última missa da JMJ, que terá lugar entre 1 e 6 de agosto, em Lisboa.

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O Vaticano esclareceu esta sexta-feira que não tomou qualquer decisão em relação à construção do altar-palco para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que terá lugar em agosto, em Lisboa.

Em declarações ao site de notícias religiosas ACI Prensa, e confrontado com o valor de 4,2 milhões de euros mais IVA que o altar-palco vai custar, o assessor do Vaticano, Matteo Bruni, explicou que "a organização do evento é local" e que, portanto, as decisões sobre custos recaem sobre a autarquia da capital portuguesa.

O altar em questão será usado pelo Papa Francisco para celebrar a última missa da JMJ, que terá lugar entre 1 e 6 de agosto.

O contrato de adjudicação direta para a construção do palco foi divulgado na semana passada, gerando indignação e críticas à autarquia de Carlos Moedas.

Questionado sobre o assunto, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa reconheceu que o preço do projeto é elevado, mas explicou que "as especificações daquele palco foram definidas em reuniões que tivemos com a JMJ, a Igreja e a Santa Sé", prevendo a participação no evento religioso de até 1,5 milhões de pessoas.

Em conferência de imprensa ontem, o presidente da Fundação Jornada Mundial da Juventude 2023, o bispo D. Américo Aguiar, admitiu que o custo do altar-palco "é um número que magoa" e assegurou que vai tentar perceber a razão do valor e tentar "corrigir o caminho".

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  • António Justo
    27 jan, 2023 Branca 20:56
    O PALCO LISBOETA TORNADO ALTAR DE PROPAGANDA ANTICATÓLICA E DO “PASSA-CULPAS” A Requalificação do Parque Tejo-Trancão em Lisboa custa cerca de 35 milhões de Euros De 1 a 6 de agosto realiza-se em Lisboa a Jornada Mundial da Juventude (JMJ Lisboa 2023). Espera-se a visita de um milhão e quinhentos mil jovens vindos de todo o mundo. O encontro mundial da juventude torna mais evidente a oportunidade de a Câmara Municipal dar vida ao projecto de requalificação do Parque Tejo e Trancão, área até agora considerada de “menor dignidade”, como afirmou o vice-presidente da Câmara. O projecto de reabilitação urbana de Sacavém, a região do Parque Tejo e Trancão (mapas em nota (1) ficará por cerca de 21,5, mas que poderá subir até 35 milhões, no dizer do presidente da Câmara. O palco onde o Papa Francisco presidirá às celebrações finais da JMJ 2023 com missa pontifícia, tem um custo de 4,2 milhões de euros (duas mil pessoas em palco, incluindo mil bispos, coro e orquestra)! O vice-presidente da Câmara justifica a grandeza do palco dizendo que “é um investimento que não se esgota no evento”, é uma estrutura permanente para o parque. O palco-altar é construído de maneira a poder ser visto nos 90 hectares do recinto, como esclareceu o vice-presidente ao mostrar os intuitos dos grandes investimentos a fazer no Parque Tejo-Trancão (2). Em vez de se esclarecer o projecto do parque no seu todo, o aspecto ecológico e as receitas que os frequentadores da jornada mundial significam para a economia do país e para a sua imagem no estrangeiro, todo o mundo fala dos custos da obra como se se tratasse da construção de um altar e assim enquadrar este projecto na política do “passa-culpas” muito característica em Portugal no seguimento do lema “a culpa morreu solteira”... Além disso, num Portugal pobre, todos os investimentos grandiosos que se fazem deveria ter em conta que não se centralizassem todos em Lisboa e também respeitar uma certa proporcionalidade entre a qualidade de vida das pessoas comuns e uma certa megalomania de seus governantes... Na imprensa está-se a fazer de um mosquito um elefante aproveitando-se do palco para o transformar num altar e assim curvar a informação numa direção completamente diferente de modo a fomentar ressentimentos contra a Igreja e a encobrir má gestão. Querer fazer transmitir a ideia de que o palco foi feito para a celebração do pontifical é atitude jacobina e própria de Media preconceituosa e enganadora... Como se consegue meter 4,2 milhões de euros na construção de um palco mesmo que venha a ter nove metros de altura?... António CD Justo Texto completo e notas em Pegadas do Tempo, https://antonio-justo.eu/?p=8242
  • Amélia Monteiro
    27 jan, 2023 Viana do castelo 16:09
    A minha opinião é: fazer em Fátima não há necessidade de estragar tanto dinheiro que ta nta falta faz e em fatima tem lá tudo.

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