26 mai, 2023 - 12:05 • Isabel Pacheco
A nomeação pela Santa Sé para bispo auxiliar da diocese do Porto surpreendeu o cónego Joaquim Dionísio que admite ter recebido a notícia com “espanto” e “apreensão”, mas com “confiança”.
“Com espanto e, sobretudo, com apreensão porque me sinto muito aquém do exigido para desempenhar a missão”, reconhece à Renascença o sacerdote. Qualquer das formas, acrescenta, “com confiança no Senhor que chama e envia e confiante na Misericórdia Divina e na Fraternidade eterna dos irmãos”.
O, também, reitor do Santuário de Nossa Senhora da Lapa admite que se trata de um “desafio enorme” servir a “maior diocese do país” e que serão muitas as mudanças para quem chega de uma diocese do interior do país.
“Sou padre no presbitério de Lamego , uma diocese mais interior marcada pela ruralidade e pela desertificação. E agora o desafio de aproximar com o litoral para servir uma das maiores dioceses do país, portanto, as mudanças são muitas”, aponta. “O desafio é enorme”, reconhece Joaquim Dionísio que diz contar “com a Graça de Deus e o acolhimento dos cristãos e, sobretudo, de D. Manuel Linda na sua missão”.
Sacerdote de três paróquias na diocese de Lamego, o Cónego Joaquim Dionísio foi nomeado, esta sexta-feira, bispo auxiliar da diocese do Porto, a par do Cónego Roberto Mariz que deixa a arquidiocese de Braga para, também, auxiliar o bispo do Porto, D. Manuel Linda.