10 jul, 2023 - 19:04 • Maria João Costa
Enquanto se aguarda a divulgação por parte do Governo, ainda esta semana, do plano de mobilidade para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), esta tarde em Lisboa, num encontro à porta fechada estiveram reunidos comerciantes e outros intervenientes da JMJ.
A reunião em que estiveram presentes representantes da GNR, PSP e da Administração do Porto de Lisboa foi liderado por elementos do Sistema de Segurança Interna e da Autarquia de Lisboa que avançaram detalhes sobre a circulação na capital durante o evento. Em causa estão nomeadamente duas zonas especificas afetadas pelo decorrer da JMJ e pela visita do Papa Francisco a Lisboa.
Ao que a Renascença apurou junto de fonte da autarquia, em causa estão as zonas do Parque Tejo, onde fica o recinto da JMJ e o eixo Parque Eduardo VII e Avenida da Liberdade. Para ambos vai ser criado um perímetro para permitir a logística de circulação de abastecimento à cidade.
No caso específico da Avenida da Liberdade haverá por exemplo, corredores laterais que serão usados para reabastecer o comércio. Em declarações à Renascença, a Associação de Dinamização da Baixa Pombalina confirma que “vai ser garantido aos comerciantes as cargas e descargas no período das 23h às 11h da manhã”.
Segundo o representante da Associação, José Carlos Custódio esta garantia tranquilizou os comerciantes, contudo este responsável não esconde a preocupação pelo facto de ainda não ser conhecido o plano de mobilidade que será divulgado esta semana pelo Governo.
Esta reunião que decorreu durante mais de 4 horas no Cinema São Jorge, em Lisboa, foi aproveitada por diversos representantes para levantar questões e deixar preocupações, em especial em matéria de segurança.
José Carlos Custódio da Associação de Dinamização da Baixa Pombalina explica que “um elemento da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior” manifestou a “preocupação quanto à Baixa Pombalina e as situações de roubos constantes”.
“Foi solicitado às forças de segurança um reforço nesta parte da cidade, tanto no Parque Eduardo VII, como na Baixa Pombalina, onde vai haver muita movimentação, a fim de poder ser garantida segurança de quem nos visita”, explicou o representante da Associação de Dinamização da Baixa Pombalina.
São pedidos de reforço de policiamento que chegam na contagem decrescente para a JMJ e numa altura em que se aguarda para esta semana a apresentação do plano de mobilidade por parte do Governo.