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JMJ 2023. "Zonas da Calma" vão dar resposta a problemas de saúde mental

26 jul, 2023 - 19:59 • Anabela Góis

Margarida Gil, da equipa de coordenação da saúde da JMJ, explica que vão dispor de mais de “30 profissionais da área da saúde mental, entre psiquiatras, psicólogos, e outros profissionais com experiência na área, que poderão dar resposta a pessoas que tenham alguma alteração ou alguma descompensação na área da saúde mental”.

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Durante a Jornada Mundial da Juventude 2023 (JMJ) vão existir sete tendas nos locais centrais do evento – Parque Eduardo VII e Parque Tejo – onde profissionais de saúde dão resposta a problemas de saúde mental e adições.

As seções vão ser chamadas de "Zonas da Calma" e peregrinos podem ir pedir assistência, em caso de sentirem ansiedade ou pânico.

Margarida Gil, da equipa de coordenação da saúde da JMJ, explica à Renascença que vão dispor de mais de “30 profissionais da área da saúde mental, entre psiquiatras, psicólogos, e outros profissionais com experiência na área, que poderão dar resposta a pessoas que tenham alguma alteração ou alguma descompensação na área da saúde mental”.

As Zonas da Calma – adianta – “são áreas de contenção que têm um ambiente confortável, tranquilo e seguro, onde estes profissionais pode fazer uma primeira abordagem, uma estabilização, e que também ajudam a fazer a triagem de situações mais graves que possam ter que ser encaminhadas para os postos médicos avançados do INEM, onde estão os psicólogos com experiência em intervenção em catástrofe”.

No total, vão existir sete Zonas da Calma - duas no parque Eduardo Sétimo e cinco no Parque Tejo onde – explica a responsável – “as pessoas se dirigem por referenciação das nossas equipas no terreno, os nossos voluntários de saúde. Podem ser crises de ansiedade, ataques de pânico ou pessoas, com alguma patologia mental, que tenham ali um período de descompensação. Por exemplo, uma pessoa que sofra de esquizofrenia e que precise de algum cuidado específico ou mesmo uma estabilização”.

Mas na maior parte dos casos “serão crises de ansiedade e ataques de pânico”.

Vão funcionar em tendas brancas, semelhantes às tendas dos postos de socorro, identificadas com o nome “Zona da Calma” ou “Tranquility Zone”.

As tendas serão partilhadas também pela APAV – Associação de Apoio à Vítima, e pelo SICAD, o Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências.

Segundo explica Margarida Gil, “os psicólogos do SICAD vão integrar as equipas, e podem ter uma intervenção precoce em caso de comportamentos de risco, associados a drogas ou álcool, ou simplesmente dar informação e mensagens positivas sobre a prevenção de comportamentos de risco”.

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