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Bispo de Cabinda diz que são seis os peregrinos angolanos da JMJ em parte incerta

01 ago, 2023 - 09:57 • Henrique Cunha , Teresa Almeida com Redação

A Renascença falou com D. Belmiro Chissengueti, o responsável pela Pastoral Juvenil angolana e pela delegação de Angola enviada à JMJ.

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O bispo da diocese angolana de Cabinda, D. Belmiro Chissengueti, disse esta terça-feira à Renascença que há seis jovens peregrinos angolanos inscritos para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que viajaram para Portugal e estão em parte incerta.

“Estive em Leiria com jovens e os que não se apresentaram lá ou saíram eram três ou quatro. E do grupo grande, que estava em Braga, saíram duas jovens da concentração. Isso dá um total de seis", diz D. Belmiro, que é também o responsável pela Pastoral Juvenil angolana e responsável da delegação da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST) na JMJ.

"Há um ou outro que não foi à pré-Jornada por estarem a fazer tratamento médico ou por perda de voo em Luanda, mas aquilo que temos de confirmação de ausência efetiva da delegação são seis pessoas”, sublinha

Nestas declarações à Renascença, o prelado angolano pede rigor na divulgação de informação e adianta que não tem informação sobre inscritos de Cabo Verde que possam estar por localizar. “Não sei quantos são ou onde estão. Vi alguns em Leiria, sim, mas Angola é um país com identidade própria e, portanto, dizer que desapareceram 106 angolanos e cabo verdianos dá uma sensação de pouca precisão na informação”, adverte.

“Quando se falar do assunto, que se diga que fugiram ou não se apresentaram X angolanos e X cabo-verdianos”, enfatiza.

D. Belmiro Chissengueti adianta, por outro lado, que a delegação angolana tudo tem feito “para corresponder de boa-fé às autoridades" portuguesas que proporcionaram "os vistos de forma rápida e gratuita".

"A nossa ideia é ir e regressar, mas “é evidente que nós não conhecemos o coração das pessoas, as suas ideias e a fuga é sempre uma possibilidade”, reconhece.

“Tudo foi feito para que não tivesse lugar [qualquer fuga] ou fosse mitigada o máximo possível essa possibilidade”, remata D. Belmiro Chissengueti.

Comentários
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  • Maria
    01 ago, 2023 Palmela 10:37
    E preocupante!

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