31 jul, 2023 - 22:12 • Ricardo Vieira
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Os 106 peregrinos de Angola e Cabo Verde que entraram em Portugal para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), mas que estão em parte incerta, vão ser alvo de medidas de monitorização por parte das autoridades.
A informação foi avançada pelo Sistema de Segurança Interna (SSI), em comunicado divulgado esta segunda-feira à noite.
"Atendendo ao facto de os cidadãos em causa entraram em Portugal de forma legal e com visto válido no espaço Schengen, não se considerando assim, para efeitos legais, que o grupo está desaparecido. Serão, no entanto, tomadas as competentes medidas de monitorização por parte das autoridades envolvidas, quer a nível nacional, quer a nível internacional", refere o SSI.
O grupo composto por 106 peregrinos de nacionalidade cabo-verdiana e angolana, "encontrava-se devidamente inscrito no evento JMJ2023", sublinham as autoridades.
Os peregrinos "terão entrado regularmente e por via aérea em território nacional, não tendo, no entanto, feito o check-in na Diocese de Leiria-Fátima conforme estava previsto", adianta o SSI.
A Diocese de Leiria-Fátima revelou esta segunda-feira que os 106 peregrinos de Angola e Cabo Verde tinha sido dado como desaparecido, após não ter chegado às paróquias onde deveriam ser acolhidos para a JMJ.