Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

JMJ. Universidade Católica ergueu-se "como guardiã da esperança" para receber o Papa

03 ago, 2023 - 10:35 • João Malheiro

A reitora da instituição definíu a universidade como "um espaço de busca, de risco, de diálogo e de acolhimento".

A+ / A-

Na receção ao Papa Francisco na Universidade Católica, esta quinta-feira, a reitora da instituição disse que a instituição do ensino superior tem de se erguer como "a guardiã da esperança".

Na sua intervenção, Isabel Capeloa Gil diz que isto "significa promover a capacidade de sonhar".

A reitora definíu a universidade como "um espaço de busca, de risco, de diálogo e de acolhimento".

"Somos uma universidade em saída, com forte sentido social. Orgulhamo-nos do trabalho com os jovens em situação de fragilidade social e económica, migrantes e refugiados", apontou.

Estudantes declararam a sua fé

Depois da intervenção da reitora da Universidade Católica, quatro estudantes partilharam testemunhos, em frente ao Papa Francisco.

O primeiro testemunho foi feito por Tomás Virtuoso, de 29 anos, Licenciado e mestre em Economia pela Católica Lisbon School of Business and Economics da Universidade Católica Portuguesa.

O jovem realçou que "não é possível uma verdadeira ecologia integral sem Deus, que não pode haver futuro num mundo sem Deus".

O segundo testemunho foi feito por Mariana Craveiro, de 21 anos, licenciada em Psicologia pela Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade Católica Portuguesa do Porto.

A jovem contou que a experiência universitária ajudou "a perceber a urgência de manter a prioridade dada à pessoa humana, e assim pude ajudar a servir refeições, todas as semanas, às pessoas sem abrigo e mais necessitadas, no centro da cidade do Porto".

O terceiro testemunho foi de Beatriz Ataíde, de 27 anos, estudante de Filosofia na Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Católica Portuguesa de Braga.

A estudante confessou ser "chamada a por Deus a ajudar a erguer os corações feridos pelo pecado".

O quarto e último testemunho foi feito por Mahoor Kaffashian, uma refugiada iraniana de 25 anos, estudante de Medicina Dentária na Faculdade de Medicina Dentária da Universidade Católica Portuguesa de Viseu.

A jovem contou que, inicialmente, foi deslocada do próprio país para a Ucrânia. Com um começo de uma guerra, confessa que o conflito a fez "sentir sobrevivente".

"Acima de tudo, sou crente, e devo o meu olhar de esperança sobre o futuro à extraordinária equipa da Universidade Católica: cuidou e cuidará de mim, no contexto do Fundo de Apoio Social Papa Francisco", revelou.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+