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Jornada Mundial da Juventude

A paróquia do Bairro da Serafina manifestou "profundo agradecimento" ao Papa

04 ago, 2023 - 11:15 • João Malheiro

Depois de um coro dar início à visita, o pároco da Serafinha, o padre Francisco Pereira Crespo, fez uma intervenção de boas-vindas ao Sumo Pontífice.

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No terceiro dia do Papa Francisco, em Portugal, o momento alto da manhã desta sexta-feira foi a visita do Sumo Pontífice ao Bairro da Serafina.

O Santo Padre foi recebido e discursou no Centro Social Paroquial de São Vicente de Paulo.

Depois de um coro dar início à visita, o pároco da Serafinha, o padre Francisco Pereira Crespo, fez uma intervenção de boas-vindas.

"Queremos manifestar-lhe o nosso profundo agradecimento pela honra que nos reservou com a sua visita. Este gesto enche-nos de grande alegria e anima-nos a fazer sempre mais e melhor por aqueles que precisam de apoio e do amor de Cristo", disse.

O pároco admite ter sido impressionado pela "manifestação de pobreza, mas sobretudo o olhar triste e vazio dos idosos sentados nas ruas", quando chegou à paróquia.

"Com todo o esforço de uma comunidade de braços arregaçados, a ajuda de alguns benfeitores e apoios estatais, fomos agregando múltiplas respostas sociais, às necessidades da população", conta, realçando a importância do Centro Social Paroquial de São Vicente de Paulo, onde se realiza esta cerimónia.

Seguiram-se os testemunhos de duas associações de Assistência Social que operam no Bairro da Serafina.

O representante da "Ajuda de Berço" destacou que esta associação já acolheu 452 crianças para lhes dar um projeto "seguro e definitivo".

O responsável pediu a Francisco para "rezar por nós".

"Por estas crianças que nos foram confiadas, para que encontrem uma família; por nós que levamos esta obra por diante e que temos esta responsabilidade; por todos os que trabalham na Ajuda de Berço, para que sirvam estas crianças de coração sincero e disponível; pelos nossos voluntários e benfeitores", disse.

De seguida, foi a vez do presidente da "Acreditar".

A associação que foi fundada há 30 anos assume que quer criar "elos entre os sobreviventes".

""Sabemos que nos fortalecemos nas vidas partilhadas e na defesa dos direitos, por isso criamos elos entre os sobreviventes, doentes e pais para que, com esperança, nunca se sintam só", contou.

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