05 ago, 2023 - 19:30 • Maria João Cunha , João Pedro Quesado
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À medida que os jovens se juntam no Parque Tejo para os últimos momentos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), a maioria aparece com roupas prontas para enfrentar o calor, com mochilas que preparam a noite que vão passar ao relento, e com a bandeira dos seus países. No caso de Gabrielle e Juliet, a roupa é a do dia de casamento.
Gabrielle tem 24 anos, e Juliet tem 26. Casaram há duas semanas, e partiram logo de seguida em lua de mel, para a JMJ em Lisboa, onde querem agradecer pelo casamento.
"Quando estava no Panamá, na anterior JMJ, tive o sonho que, na JMJ seguinte, seria bom ser marido", conta Gabrielle à Renascença. "Esse sonho veio de Deus. Acho que este é o melhor lugar para dizer obrigado a Deus e para ver o Papa, porque é uma experiência única na vida", acrescenta.
Esta é a terceira Jornada Mundial da Juventude para o jovem casal, que esteve em 2016 em Cracóvia, na Polónia, e em 2019 no Panamá. Nessas duas experiências, conseguiram ver o Papa "muitas vezes". Ainda não viram Francisco em Lisboa, mas agora vão ficar num dos sectores mais próximos do palco do Campo da Graça.
"Nunca pensei que fosse possível estar tão perto do Papa", confessa Gabrielle. O jovem polaco diz, no entanto, que Francisco "recebe alegria das pessoas que querem tomar a decisão vitalícia de se casarem".
Pode este casal ser um exemplo de compromisso para os jovens que estão na JMJ e ecoar uma mensagem que o Papa tantas vezes repete? "O amor é um bom exemplo", diz Gabrielle.
Para o jovem em lua de mel, a regra é "ser corajoso", e os jovens devem abraçar o compromisso. "O casamento é uma aventura linda. Somos muito jovens e fomos corajosos em ser fiéis a Deus, porque com Ele, com a sua ajuda, tudo é possível".
No sábado marcado pela vigília da Jornada Mundial da Juventude, Gabrielle e Juliet chegaram, vestiram-se e "simplesmente" começaram a andar. Para já, ainda sem a pressa de Maria que o lema da JMJ ecoa.