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Angelus

Papa Francisco renova apelo à paz no mundo

15 ago, 2023 - 12:00 • João Pedro Quesado

No dia da Assunção de Nossa Senhora, o Santo Padre pediu confiança e orações pela paz, e falou do serviço ao próximo e do louvor a Deus.

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O Papa Francisco renovou esta terça-feira o apelo à paz no mundo. Após a recitação do Angelus, no Vaticano, o Santo Padre pediu confiança e orações pela paz, num tempo em que o barulho das armas se sobrepõe às tentativas de diálogo para a paz nas várias zonas de conflito.

"Hoje confiamos a Maria o apelo à paz na Ucrânia e em todas as regiões devastadas pela guerra que são muitas, infelizmente", declarou o Papa na Praça de São Pedro, no dia da solenidade da Assunção da Virgem Santa Maria.

Francisco afirmou que "a imponência das armas encobre as tentativas de diálogo" e que "a lei da força prevalece sobre a força da lei", mas pediu para os católicos não desanimarem.

"Continuemos a acreditar e a rezar, porque é Deus quem comanda a história e nos escuta", disse.

Antes da oração do Angelus, o Papa apontou Maria como exemplo do serviço ao próximo e do louvor a Deus.

O Santo Padre disse que é o amor, demonstrado através do serviço, que eleva a vida, mas que esse serviço não é simples.

"Ajudar custa! Nós também experimentamos isso, na fadiga, na paciência e nas preocupações que o cuidado com os outros acarreta", disse o Papa, exemplificando com os "quilómetros que muitas pessoas percorrem todos os dias para ir e voltar do trabalho" ao mesmo tempo que fazem "sacrífícios de tempo e sono" para cuidar de filhos, idosos, e fazer voluntariado.

Francisco alertou, "no entanto", que "o serviço corre o risco de ser estéril sem o louvor a Deus".

"Perguntemo-nos: vivo meu trabalho e minhas ocupações diárias em um espírito de serviço? Dedico-me a alguém gratuitamente, sem buscar benefícios imediatos?, questionou o Papa.

Comentários
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  • Cidadao
    15 ago, 2023 Lisboa 13:44
    Já tem viagem marcada para a Ucrânia, Vossa Santidade? É que não é a Rússia que sofre, é a Rússia que invadiu e agrediu. A sua presença e ajuda à Ucrânia -País invadido e agredido diariamente! - é vital e está a tardar. Cada vez que me lembro que Vossa Santidade queria encontrar-se com aquele propagandista do Kremlin, aquela amostra de padre do Cirilo, num recanto dum aeroporto Moscovita, e idas à Ucrânia... nem vê-las!!!

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