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Papa está a "atualizar" a encíclica "Laudato Si"

21 ago, 2023 - 14:52 • Ecclesia

"Estou a escrever uma segunda parte da 'Laudato Si', para a atualizar com os problemas do momento", refere Francisco.

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O Papa Francisco disse esta segunda-feira que está a escrever “uma segunda parte da Laudato Si’”, “para atualizar”, na audiência a uma delegação de advogados de países membros do Conselho da Europa signatários do Apelo de Viena.

“Estou escrevendo uma segunda parte da Laudato si’, para atualizá-la sobre os problemas atuais”, disse Francisco, na manhã desta segunda-feira, falando de improviso na audiência realizada no Vaticano, informa o portal ‘Vatican News’.

O Papa Francisco publicou a sua encíclica ‘Laudato si’, um documento social e ecológico, em 2015; cinco anos depois (18 junho 2020), o Vaticano apresentou um “manual” de aplicação deste documento, com mais de 200 recomendações em defesa do ambiente e da vida humana.

No encontro com uma delegação de advogados de países membros do Conselho da Europa signatários do Apelo de Viena, o Papa assinalou a sensibilidade que têm pelo cuidado pela casa comum e incentivou a comprometerem-se com um marco normativo em favor da proteção do meio ambiente.

O portal ‘Vatican News’ contextualiza que o ‘Apelo de Viena’ pede aos Estados membros do Conselho da Europa que se comprometam com o Estado de direito e a independência da justiça, o Papa referiu que este apelo se insere no atual contexto europeu, difícil em muitos aspetos, “como a guerra sem sentido no território da Ucrânia”.

“Uma Europa que não é mais capaz de se abrir para a dimensão transcendente da vida é uma Europa que lentamente corre o risco de perder sua alma e também aquele ‘espírito humanista’ que ela ama e defende”, afirmou o Papa.

Francisco agradeceu à delegação de advogados de países membros do Conselho da Europa signatários do Apelo de Viena a importante contribuição para a promoção da democracia e do respeito à liberdade e à dignidade humana.

O Papa assinalou que “tempos de crises sociais, económicas, de identidade, e de segurança, desafiam as democracias ocidentais” a responder de forma eficaz, mantendo-se fiéis aos seus princípios, que devem ser continuamente recuperados e cuja defesa exige grande vigilância, acrescenta o portal de notícias do Vaticano.

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