06 set, 2023 - 11:38 • Henrique Cunha
D. Manuel Linda diz que “na atualidade, as mudanças sociais parecem dificultar a solidariedade e as transformações culturais estão a criar um acentuado neo-individualismo”. É nesta linha que o bispo apela “a um rejuvenescimento da participação/voluntariado social”, porque “são imensos os sectores onde se pode colaborar para o bem comum”. O prelado lembra que “nos bombeiros, nas ligas de amigos dos hospitais e prisões, no compromisso com crianças e jovens vulneráveis, na colaboração com Unidades de Cuidados Continuados, nos centros de recuperação de comportamentos aditivados, etc”, é necessária “gente séria que se comprometa”.
O bispo entende que “para a fé católica, vida em Igreja deveria ser equivalente a participação ativa e voluntária no seio da comunidade crente”. “A Igreja é a pátria do voluntariado: que seria dela sem o enorme contributo, zeloso e gratuito, por exemplo dos catequistas, responsáveis de altares, etc?”, questionasse.
D. Manuel Linda diz que “só se sente como nosso aquilo a que nos dedicamos” para apelar “a uma maior colaboração na vida da Igreja”. “O que é de todos diz respeito a todos”, sublinha.
Dirigindo-se em particular aos jovens da Diocese, o bispo identifica “a memória viva da extraordinária vivência da fé e da amizade global na recente Jornada Mundial da Juventude”. O prelado reconhece que “foi uma explosão de alegria e otimismo, um forte contrabalançar de algum esmorecimento que se estava a apoderar de determinados setores da Igreja”, e lança “uma exortação para que não esmoreça a forte dinâmica pastoral e social gerada na JMJ”.