Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Nicarágua ilegaliza 25 instituições. Maioria tem ligação à Igreja

25 out, 2023 - 10:54 • Olímpia Mairos

Entre elas, destaca-se o Colégio São Francisco de Assis, gerido pela Ordem dos Frades Menores Franciscanos, que foi ocupado, na terça-feira, por policias e um grupo de funcionários do Ministério da Educação.

A+ / A-

O governo da Nicarágua declarou ilegais 25 instituições e ONGs, a maioria religiosas, católicas ou evangélicas.

Entre elas, destaca-se o Colégio São Francisco de Assis, escola católica de Matagalpa, gerido pela Ordem dos Frades Menores Franciscanos, que foi ocupado, na terça-feira, por policias e um grupo de funcionários do Ministério da Educação.

De acordo com os dois decretos ministeriais, citados pela agência SIR, 17 organizações foram ilegalizadas por “não respeitarem as leis que as regulam” e oito solicitaram a dissolução voluntária.

As organizações foram ilegalizadas, segundo o Governo, porque alegadamente “não cumpriram as suas obrigações ao abrigo do quadro regulamentar” e “não reportaram, nos últimos anos, conselhos de administração, demonstrações financeiras, detalhes de doações, bem como informações sobre a identidade e origem de todos os seus membros doadores.

Os ataques à Igreja e comunidade católicas na Nicarágua têm vindo a aumentar ao longo dos últimos cinco anos. Segundo um relatório apresentado em outubro, pela advogada e investigadora nicaraguense no exílio Martha Patricia Molina foram documentadas 667 agressões entre abril de 2018 a agosto de 2023, a que se somam 70 contra outras confissões cristãs.

Saiba Mais
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+