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Grupo VITA e Comissões Diocesanas de Proteção de Menores reúnem esta tarde

28 out, 2023 - 16:51 • Fátima Casanova

Em seis meses, o grupo liderado pela psicóloga Rute Agulhas já recebeu 62 pedidos de ajuda, segundo o balanço divulgado na quinta-feira.

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Este sábado realiza-se uma reunião da estrutura que coordena as Comissões Diocesanas de Proteção de Menores e o Grupo Vita, na sequência do balanço de seis meses da constituição do grupo e de a Igreja ter atualizado os dados sobre os sacerdotes suspeitos afastados de funções.

A Renascença sabe que a reunião vai decorrer esta tarde entre os responsáveis da Coordenação Nacional das Comissões Diocesanas de Proteção de Menores e Adultos Vulneráveis, e o Grupo Vita, criado este ano por iniciativa da Conferência Episcopal Portuguesa, e que tem estado a receber denúncias de abusos no contexto da Igreja.

Em seis meses, o grupo liderado pela psicóloga Rute Agulhas já recebeu 62 pedidos de ajuda, segundo o balanço divulgado na quinta-feira. As vítimas são, na maioria, adultos que terão sido agredidos na infância ou adolescência.

Foram sinalizadas à igreja 41 situações, e 14 à Procuradoria-Geral da República. Rute Agulhas justifica a discrepância entre o número de pedidos de denuncias e o número de sinalizações devido ao facto de muitos dos suspeitos já terem falecido.
A Conferência Episcopal Portuguesa também confirmou na última semana que há nove sacerdotes e um leigo afastados de funções por suspeita de abusos, no seguimento do trabalho da Comissão Independente, das comissões diocesanas e do Grupo Vita.
Oito vítimas e um agressor estão a receber apoio psicológico, e uma das vítimas quer ser indemnizada.
Dados a analisar, certamente, na reunião desta tarde da coordenação nacional das comissões diocesanas de proteção de menores com o Grupo Vita.
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