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Papa: “Rezemos todos os dias pela paz”

15 nov, 2023 - 10:34 • Aura Miguel

No final da audiência-geral desta quarta-feira, Francisco disse que “um cristão triste é um triste cristão”.

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O Papa pediu esta quarta-feira que cada um reze diariamente pela paz. No final da habitual audiência-geral das quartas-feiras, como sempre faz desde que estalou a guerra na Ucrânia, Francisco terminou o seu discurso com um novo apelo a favor da paz, não só na Europa mas em todos os lugares onde há guerra.

“Rezemos pela paz, de modo especial pela martirizada Ucrânia que sofre tanto e também pela Terra Santa - Palestina e Israel - e não esqueçamos o Sudão”, disse com tristeza.

“Pensemos em todos os lugares onde há guerras e rezemos pela paz. Que todos os dias, cada um encontre tempo para rezar pela paz. Queremos a paz!”, afirmou.

“Um cristão triste é um triste cristão”

Francisco dedicou a sua catequese ao tema da alegria, relacionado com os dez anos da Exortação apostólica “A alegria do Evangelho”. O Papa recordou que o Evangelho não é só uma boa notícia, uma surpresa, um bom acontecimento, “é muito mais, é uma Pessoa: Jesus! Ele é o Deus feito homem que sempre nos ama, que deu a vida por nós e que deseja nos dar a vida eterna!” Por isso, Ele é “fonte de uma alegria que nunca passa! A questão, queridos irmãos e irmãs, não é, portanto, se anunciá-lo, mas como anunciá-lo, e esse como é a alegria”.

O Santo Padre não quer cristãos descontentes, tristes, insatisfeitos “ou, pior ainda", ressentidos e rancorosos, porque deixam de ser credíveis e alerta para o risco, nos contextos onde a Igreja já não goza de certos reconhecimentos sociais, “se adotar atitudes de amargura ou de vingança, e isso não é bom”. É que “na evangelização atua a gratuidade que vem de uma plenitude, e não a pressão que vem de uma falta”, explica.

Para o Papa, “o testemunho credível e autorizado é reconhecido pela alma alegre e leve, pelo traço sereno e gentil que advém do encontro com Jesus, pela paixão sincera com que oferece a todos o que recebeu sem mérito”. E pelo contrário, se o cristão for “triste, insatisfeito ou, ainda pior, ressentido ou rancoroso não possui credibilidade”.

No final, o Santo Padre desabafou que “um cristão triste é um triste cristão” e fez votos para que todos procurem sempre ser alegres no testemunho do Evangelho.

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