22 dez, 2023 - 08:18 • Olímpia Mairos
O administrador apostólico das Forças Armadas e das Forças de Segurança, D. Rui Valério, afirma na mensagem de Natal que “a vida e a missão das Forças Armadas e das Forças de Segurança são um perene Natal, porque atualizam a sua mística, fazem sua a gramática do mistério da Encarnação de Deus”.
O prelado agradece “aos militares e aos elementos das Forças de Segurança a presença junto das populações, o estar próximo de quem precisa” e reconhece “a sua total disponibilidade para servir os cidadãos, para agir em todas as horas, para que não falte o apoio, a segurança e as garantias de defesa à Nação”.
“Aos que estão no seu posto de trabalho, seja no palco internacional, ou nas Forças Nacionais Destacadas, em solo pátrio, no mar ou no ar, para garantir aos portugueses um Natal feliz, obrigado pela vossa entrega. A vós e às vossas famílias”, escreve D. Rui Valério.
Na mensagem natalícia, o administrador apostólico das Forças Armadas e das Forças de Segurança agradece ainda a “dedicação, ao fazerem tudo a todos, para que a ninguém falte defesa e segurança, nomeadamente nestas noites e nestes dias de celebração festiva” e a “capacidade única dos militares e dos elementos das Forças de Segurança de se identificarem com as populações que servem, ao ponto de assumirem como próprios os problemas e as dificuldades que essas franjas de pessoas enfrentam no dia a dia”.
Na visão de D. Rui Valério, o “Natal reúne o melhor do ser humano e recorda o que de mais belo ele é capaz; na verdade, contém em si um projeto de sociedade que assenta num acontecimento histórico, num facto real: o nascimento de Jesus Cristo”.
“Com a sua vinda até nós, mostrou-nos como a proximidade com a humanidade, o estar connosco, o fazer-se um de nós, constitui valor de excelência para todos, porque o é desde sempre para o próprio Deus”, assinala.
O prelado assinala ainda que “continuamos a precisar deste Salvador que nos resgata para a esperança”, realçando que “o Natal é a festa da esperança e da família porque, essencialmente, celebra o Deus connosco e a sua presença atuante no meio de nós”.
“Dizem os sábios que o percurso do brilho emanado pela Luz de Belém tem, ao longo dos tempos, plasmado modos de pensar e de viver onde a identificação de um ‘Eu’ a um ‘tu’ indica a forma mais sublime do amor”, destaca.