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Papa reafirma que "a guerra é um crime contra a humanidade"

14 jan, 2024 - 12:39 • Aura Miguel

Francisco também deixou uma palavra de conforto e oração pelas vitimas dos deslizamentos de terra na Colômbia.

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O Papa Francisco lamentou este domingo, no 100º dia de guerra entre Israel e Hamas, que as armas continuem a matar e a destruir no Médio Oriente e noutros pontos do mundo, apesar dos votos de paz, formulados ao início do ano.

No final da recitação do Angelus, na Praça de S. Pedro, no Vaticano, Francisco disse não esquecer os que sofrem a crueldade da guerra, em tantas partes do mundo, especialmente, na Ucrânia, na Palestina e em Israel.

“Rezemos para que os que tem poder sobre estes conflitos, reflitam no facto de que a guerra não é a via para os resolver porque semeia a morte entre os civis e destrói cidades e infraestruturas. Noutras palavras, hoje a guerra é, em si mesma, um crime contra a humanidade”, afirmou, insistindo com veemência: “ Não nos esqueçamos disto: a guerra é um crime contra a humanidade!”, declarou.

O Papa insistiu que "os povos precisam da paz, o mundo precisa de paz” e, sublinhou que a única via para ultrapassar estes dramas é educar para a paz. “Peçamos sempre esta graça de educar para a paz”, pediu aos fiéis reunidos esta manhã na Praça de São Pedro.

Francisco também deixou uma palavra de conforto e oração pelas vitimas dos deslizamentos de terra na Colômbia.

A fé é um encontro, não uma teoria

Nas reflexões sobre o Evangelho deste domingo, o Santo Padre afirmou que Jesus “não quer fazer prosélitos, nem seguidores superficiais, mas pessoas que se questionam e se deixam interpelar pela sua Palavra” e sempre “em busca, de coração aberto, não saciado ou satisfeito”.

No fundo, seguir o Senhor implica estar com Ele e permanecer com Ele. “A fé, em suma, não é uma teoria, mas um encontro, é ir ver onde o Senhor habita e morar com Ele”, disse o Papa.

Foi o que fizeram os primeiros discípulos que, depois o anunciaram aos outros.

“A alegria do Evangelho é sempre extrovertida, contagiosa, nunca íntima. Daqui nasce e renasce sempre o dinamismo da evangelização”, concluiu.

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