Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Nicarágua liberta dois bispos e vários sacerdotes

15 jan, 2024 - 10:38 • Olímpia Mairos

Segundo o portal de notícias do Vaticano, “com exceção de uma pessoa, que permaneceu na Venezuela, todos chegaram a Roma" durante a tarde de domingo, e "são agora hóspedes da Santa Sé”.

A+ / A-

O Governo da Nicarágua libertou 19 membros da Igreja Católica, entre eles o bispo D. Rolando Álvarez, detido há mais de um ano, o bispo D. Isidoro del Carmen Mora Ortega, dois seminaristas e quinze sacerdotes.

De acordo com o portal de notícias do Vaticano - ‘Vatican News’ - a notícia, “divulgada pelos meios de comunicação social locais, foi confirmada pelo Governo de Manágua”.

“Com exceção de uma pessoa, que permaneceu na Venezuela, todos chegaram a Roma durante a tarde [de domingo] e são agora hóspedes da Santa Sé”, acrescenta o portal.

O bispo de Matagalpa e administrador apostólico da diocese de Estelí, D. Álvarez, condenado a 26 anos de prisão, estava detido desde fevereiro do ano passado após passar seis meses em prisão domiciliária. D. Isidoro del Carmen Mora Ortega tinha sido detido em dezembro do ano passado.

No primeiro dia deste ano, no ‘Angelus’, o Papa Francisco disse acompanhar “com preocupação o que está acontecendo na Nicarágua, onde bispos e sacerdotes foram privados da liberdade”, expressando “proximidade na oração” aos detidos, famílias e a toda a Igreja.

Já no discurso aos embaixadores, no dia 8 de janeiro, Francisco falou da Nicarágua, onde uma crise provoca “amargas consequências” para toda a sociedade e para a Igreja Católica.

“A Santa Sé não cessa de convidar a um diálogo diplomático respeitoso pelo bem dos católicos e de toda a população”, disse na altura o Papa.

Recorde-se que já em outubro do ano passado a Nicarágua tinha libertado doze padres, tendo-os enviado para Roma.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+