26 fev, 2024 - 08:54 • Olímpia Mairos
A Associação dos Juristas Católicos (AJC) apela à maior participação dos cidadãos nessas eleições, considerando que “não podemos aceitar resignados os níveis de abstenção que se têm verificado em eleições anteriores”.
Em comunicado, a AJC assinala a “dignidade das várias formas de ação política, como modos privilegiados de amor ao próximo na sua dimensão estrutural e de serviço ao bem-comum”, sublinhando também a “necessidade de reabilitação da política, perante os exemplos negativos que a desvirtuam, e que não podem levar-nos a desistir dessa reabilitação”.
A AJC lembra, ainda, os princípios que, baseados na doutrina social da Igreja, em seu entender devem orientar as escolhas de eleitores e eleitos, antes e depois das eleições:
“Sabemos que muitos destes temas, de relevante alcance ético, são habitualmente subalternizados nas campanhas eleitorais, mais centradas em tópicos que envolvam interesses pessoais e de grupo. Apelamos a que nesta campanha eleitoral a começar assim não aconteça, nem no que se refere à postura dos candidatos, nem no que se refere aos critérios de escolha dos eleitores”, lê-se na nota enviada à Renascença.
A Associação dos Juristas Católicos alerta, ainda, que “sem a devida informação e participação dos cidadãos, o precioso património que representam as instituições democráticas é desperdiçado e corre o riso de perder sentido”.