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Grupo VITA dinamiza formações para educadores cristãos

19 abr, 2024 - 13:19 • Olímpia Mairos

Equipas diocesanas e escolas católicas vão ter oportunidade de aprofundar o tema “Violência Sexual: Conhecer, prevenir, agir”.

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Os educadores cristãos, nas áreas da catequese, escolas católicas e Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) iniciam esta sexta-feira um ciclo formativo, dinamizado pelo Grupo VITA, e que vai aprofundar o tema “Violência Sexual: Conhecer, prevenir, agir”.

De acordo com a informação enviada à Renascença, a iniciativa começou a ser delineada de junho do ano passado, em Fátima, junto dos responsáveis nacionais de EMRC e catequese, e vai desenvolver-se a partir de dois módulos formativos.

O módulo “Conhecer” pretende fomentar a reflexão sobre a “Violência sexual contra crianças e adultos vulneráveis”, e partilhar estratégias para “conhecer e intervir junto das vítimas e agressores”.

Já o “Módulo Prevenir e Agir”, assenta no Manual de Prevenção para Instituições da Igreja apresentado pelo Grupo VITA, em dezembro.

Segundo Fernando Moita, diretor do Secretariado Nacional da Educação Cristã (SNEC), “esta é uma primeira fase dirigida aos responsáveis diocesanos da EMRC e da catequese, bem como às escolas católicas, e quer dotar os agentes educativos cristãos de ferramentas para melhor cuidar, prevenir e atuar em caso de abusos de crianças, adolescentes e adultos, que estão ao nosso cuidado”.

Nas duas formações programadas para a catequese vão participar cerca de quatro dezenas de responsáveis diocesanos.

“Estas formações são o início de um trabalho que nos compromete a todos e queremos que se vá alargando até cada realidade paroquial”, diz a irmã Arminda Faustino, coordenadora do Departamento de Catequese no SNEC.

A religiosa dá conta da necessidade de “ajudar as pessoas a estarem abertas e a perceber que esta realidade não acontece só noutras latitudes”

“Ela pode estar presente junto a nós e temos de nos formar, ser competentes nestas matérias para podermos efetivar a ‘dupla fidelidade’ a que nos chama o próprio Diretório para a Catequese, quando nos pede para reconhecermos ‘a quem anunciamos’ e quem são os destinatários do anúncio do evangelho”, conclui.

Na visão dos responsáveis pelo SNEC, a catequese, as aulas de EMRC e as escolas católicas devem ser “lugar privilegiado do cuidado” e quem assume “esta responsabilidade de coordenação” tem de ter as “competências necessárias para ajudar outros”.

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