30 abr, 2024 - 12:32 • Olímpia Mairos
A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) desafia os portugueses a rezar ininterruptamente o terço pela paz durante todo o mês de maio.
Em comunicado, a fundação pontifícia explica que o objetivo “é rezar pela paz, pelo fim de todas as guerras, como na Ucrânia e na Terra Santa, rezar pelo fim de toda a violência, como no Haiti, e rezar também pelo fim do terrorismo que continua a arrastar multidões para o sofrimento e a miséria, como em Cabo Delgado, Moçambique”.
“Em maio, mês de Maria, todos estão convocados para, rezando, serem artesãos da paz”
Já a diretora do secretariado português da Fundação AIS, Catarina Martins de Bettencourt, considera que “não podemos nunca resignar-nos perante a guerra, a violência e o terrorismo”.
“O mundo está em guerra, como tanto tem alertado o Papa Francisco. Está em guerra na Ucrânia, está em guerra na Terra Santa, mas está também em guerra no Sudão, em Myanmar, está em guerra, infelizmente, em muitos outros países e regiões”, lembra, enfatizando que “rezar o terço pela paz é cada vez mais urgente, é cada vez mais necessário”.
Segundo a AIS, o mundo parece estar a caminhar perigosamente para uma situação desastrosa com o avolumar de conflitos em várias regiões, em diversas latitudes, arrastando multidões para situações de profundo sofrimento e miséria.
“Guerra é sempre sinónimo de morte, de destruição e dor”
Catarina Bettencourt sublinha, ainda, que “há também, e é preciso não o esquecer nunca, milhões de pessoas vítimas de ataques terroristas, vítimas da violência de grupos armados que estão particularmente ativos no continente africano, como é o caso, por exemplo, em Cabo Delgado, no norte de Moçambique”.
A Fundação AIS tem lançado o desafio aos portugueses de rezar o terço ininterruptamente durante o mês de maio ao longo os últimos anos, assinalando que a iniciativa tem contado com “uma enorme adesão não só por parte dos benfeitores da instituição, mas também de grupos escolares, paróquias, movimentos e congregações religiosas”.
Para se garantir que haverá sempre alguém a rezar o terço a qualquer hora do dia ou da noite durante o mês de maio, a fundação solicita uma inscrição no seu site, em que cada pessoa ou grupo escolherá o período de trinta minutos em que assume o seu compromisso de oração.
“Nós, na Fundação AIS, acreditamos profundamente no poder da oração. Que cada um de nós possa mobilizar a sua própria família, os amigos e colegas, a paróquia, a congregação, a escola, o grupo de catequese, os professores, os vizinhos… A mobilização de todos é importante, é fundamental”, sublinha a diretora da AIS em Portugal, rematando que “Rezar pela paz está nas nossas mãos”.