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D. Rui Valério recebe pálio de metropolita das mãos do Papa Francisco no dia de S. Pedro

21 jun, 2024 - 09:09 • Olímpia Mairos

A veste litúrgica será imposta no dia da ordenação dos dois novos bispos auxiliares, para a qual o patriarca convida toda a Igreja diocesana.

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O patriarca de Lisboa, D. Rui Valério, vai receber o pálio metropolita das mãos do Papa Francisco no dia 29 de junho, dia em que a Igreja celebra a solenidade de S. Pedro.

“O pálio pode ser símbolo da ovelha perdida que o Bom Pastor coloca aos ombros e reconduz aos caminhos do Senhor. Também este gesto será sinal para renovarmos a consciência de que Jesus é o Pastor que conduz a Igreja”, diz o prelado.

A veste litúrgica, que representa o juramento de lealdade ao Papa e aos seus sucessores, será imposta ao patriarca no dia da ordenação dos dois novos bispos auxiliares, para a qual D. Rui Valério convida toda a Igreja diocesana.

Numa carta dirigida à toda a Igreja de Lisboa, D. Rui Valério convoca os sacerdotes, diáconos, religiosos, religiosas e fiéis leigos para a missa de ordenação de D. Nuno Isidro Cordeiro e D. Alexandre Palma, a realizar no dia 21 de julho, às 16 horas, na Igreja de Santa Maria de Belém, Mosteiro dos Jerónimos.

“Conto com a presença de todos para este momento raro da Ordenação Episcopal de dois presbíteros. O primeiro registo de ocasião semelhante de ordenação simultânea de dois bispos em Lisboa remete para o ano de 1931; mais recentemente, em 2018, eu próprio fui ordenado bispo juntamente com o Senhor D. Daniel Batalha Henriques, de feliz e grata memória”, lê-se na mensagem.

D. Rui Valério destaca que “uma Ordenação Episcopal é sempre um momento de renovar a consciência do mistério da Igreja e do que somos como Igreja”, sublinhando que “o Senhor escolhe estes homens concretos para os consagrar, não em função de si próprios, mas em função do rebanho do Senhor”.

“As suas reconhecidas qualidades humanas, intelectuais e espirituais são totalmente orientadas para a vida do nosso Patriarcado de Lisboa”, acrescenta o prelado.

“Podemos dizer que por renovado dom da graça de Deus, mais uma vez se reitera aquilo que já vivem desde há muitos anos: não se pertencem a si, mas pertencem ao Senhor, e agora são consagrados e enviados como sucessores dos Apóstolos para alimentar o seu povo com a Palavra Viva”, escreve.

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