23 jun, 2024 - 12:33 • Aura Miguel
“Rezemos pela paz, na Palestina, em Gaza, no norte do Congo”, disse esta manhã o Papa, no final da recitação do Angelus.
“Rezemos pela Paz, na martirizada Ucrânia, que sofre tanto. Que haja paz e que o Espírito Santo ilumine a mente dos governantes, que infunda neles sabedoria e sentido de responsabilidade para evitar toda a ação ou palavra que alimentem o confronto”. Como alternativa, Francisco pede aos responsáveis das nações que optem, sem hesitar, “por uma solução pacífica dos conflitos. É preciso negociar”, afirmou.
Na reflexão antes do Angelus, a propósito do Evangelho deste domingo, o Santo Padre recordou como, no meio da aflição e das tempestades, Jesus nunca abandonou os apóstolos, ajudando-os a superar o medo.
Ora, tal como aconteceu com os apóstolos, Deus “não nos poupa as contrariedades, mas, sem nunca nos abandonar, ajuda-nos a enfrentá-las”, sublinhou. “Assim também nós, superando-as com a sua ajuda, aprendemos sempre mais a nos agarrar a Ele, a confiar na sua potência, que vai bem além de nossas capacidades, a superar as incertezas e as hesitações, os fechamentos e os preconceitos”.
No final da sua reflexão, o Papa lançou uma pergunta: “Quando chega a tempestade, «deixo-me levar pela agitação ou agarro-me ao Senhor, para encontrar calma e paz, na oração, no silêncio, na escuta da Palavra, na adoração e na compartilha fraterna da fé?"