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Fátima, peregrinação de julho

"A urgência primeira do mundo é que haja paz”, lembra bispo da Guarda

13 jul, 2024 - 11:03 • Henrique Cunha

Na homilia da missa de encerramento da Peregrinação Internacional Aniversária de Julho, D. Manuel Felício lembrou as guerras na Ucrânia e na Palestina, sem esquecer as "de outras partes do mundo menos noticiadas", facto que poderá ser explicado por menor "interesse dos países ricos".

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O bispo da Guarda, D. Manuel Felício, disse este sábado em Fátima que "a urgência primeira do mundo é que haja paz”.

Na homilia da missa de encerramento da Peregrinação Internacional Aniversária de Julho, o prelado lembrou as guerras na Ucrânia e na Palestina, sem esquecer as "de outras partes do mundo menos noticiadas, mas onde o drama da guerra está instalado e faz sofrer populações inteiras”.

O bispo recordou as populações do Sudão, de Mian Mar, do Líbano ou Etiópia, que “ocupam menos espaço nas notícias” e deu uma explicação para a pouca divulgação destes conflitos: “Talvez por serem considerados menos importantes para os interesses dos países ricos.

"Porém, vivem ali pessoas que sofrem os horrores da guerra e a morrer”, acrescentou.

D. Manuel Felício lembrou as múltiplas intervenções do Papa na defesa da paz e em particular o facto de que “o Papa não se cansa de repetir”, que “a guerra é sempre um fracasso para todas as partes envolvidas e, particularmente hoje, da guerra, qualquer que ela seja, não se pode esperar vencedores”.

O bispo da Guarda entende, por isso, que “o único caminho para fazer a paz, esse bem sem o qual a vida é um tormento, está na via do diálogo”. Só dessa forma se consegue “entendimentos entre pessoas, países, raças, religiões e culturas”.

Invocando a Rainha da Paz, D. Manuel Felício deixou “o grande pedido a nossa Senhora”, porque “qual mãe extremosa, ela atender-nos-á para cuidar de nós e do mundo inteiro”.

Durante a sua homília, o prelado aludiu ao contexto das aparições e em particular o aniversário da terceira aparição aos três pastorinhos, lembrando que, na Cova da Iria, Nossa Senhora, através das três crianças, “com o convite à oração e à penitência, veio dizer ao mundo, o que é preciso fazer para vencer as crises”.

“A grande crise que naquele momento se vivia e fazia sofrer as pessoas, as famílias e as nações era a crise imposta pela primeira guerra mundial”, acrescentou.

"As crises não terminaram, e em particular os dramas da guerra” e D. Manuel Felício, tal como na Vigília da última noite, voltou a invocar Nossa Senhora “com o título de Rainha da Paz.

“Hoje, continuamos a invocar a sua intercessão pela mesma causa da paz."

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