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Angelus. Papa apela a fim de conflito “terrivelmente sangrento e violento” no Médio Oriente

04 ago, 2024 - 12:08 • Fábio Monteiro

No Angelus deste domingo, Francisco disse rezar por “todas as vítimas, especialmente as crianças inocentes”. E recordou a Jornada Mundial da Juventude como uma “experiência entusiasmante”.

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O Papa Francisco pediu, este domingo, um fim para o conflito no Médio Oriente. E recordou a Jornada Mundial da Juventude como uma “experiência entusiasmante”.

“Vejo que a experiência entusiasmante no último ano em Lisboa continua a dar frutos. Graças a Deus! Rezo por vós e, por favor, rezei por mim na Capelinha das Aparições”, disse, numa mensagem dirigida aos participantes no Primeiro Festival de Jovens de Portugal, que está a decorrer em Fátima entre os dias 3 e 6 de agosto.

Na oração do Angelus deste domingo, Francisco disse rezar por “todas as vítimas, especialmente as crianças inocentes”

“Expresso a minha solidariedade para com a comunidade russa na Terra Santa e para com as populações da Palestina, de Israel e do Líbano. Não esqueçamos Myanmar. Tenhamos a coragem de retomar o diálogo para que o cesse imediatamente a guerra em Gaza”, sublinhou.

O Papa apelou diretamente à libertação dos reféns israelitas e também à ajuda humanitária à população de Gaza.

“Os ataques, mesmo os ataques seletivos e as mortes, nunca podem ser uma solução. Não ajudam a percorrer o caminho da justiça e o caminho da paz, mas geram ainda mais ódio e vingança”, disse.

“Basta, basta! Não sufoqueis a Palavra de Deus, da paz, mas que ela seja fruto da Terra Santa, do Médio Oriente, do mundo inteiro.”

Francisco referiu-se também com preocupação à “situação crítica” na Venezuela” e apelou às várias partes para que “encontrem a verdade” e sejam “moderados”, evitando “todo o tipo de violência”, procurando com o diálogo o “verdadeiro bem da população” e não “interesses das partes!"

Francisco lembrou ainda as populações da India e as vítimas de “chuvas torrenciais” e, no fim do seu encontro com os peregrinos na Praça de São Pedro, lembrou a memória, no dia 4 de agosto, do santo Cura d’Ars, padroeiro dos párocos.

“Expresso a minha gratidão a todos os párocos que, com zelo e generosidade, entre tantos sofrimentos, entregam-se por Deus e pelo povo. Pensemos nos nossos párocos e um grande aplauso aos nossos padres, concluiu.

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