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Francisco parte ao encontro do pulmão verde da Papua Nova Guiné

05 set, 2024 - 23:31 • Aura Miguel, enviada da Renascença à Papua Nova Guiné

Papua Nova Guiné tem sofrido com as alterações climáticas e, sobretudo, com uma impiedosa exploração mineral. Um terço da população vive hoje com menos de 1,25 dólares americanos por dia.

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Seis horas de voo separam Jacarta de Port Moresby, a capital da Papua Nova Guiné. Devido à diferença do fuso horário, quando o avião papal aterrar, pelas 18h50, já escureceu.

No aeroporto, Francisco será recebido com honras militares e a visita oficial estende-se até à próxima segunda-feira. Além da capital, Port Moresby, o Papa também visitará a cidade de Vanimo.

Neste pais, com 8 milhões e 300 mil habitantes, 30% da população é católica.

Conhecido pela sua biodiversidade e beleza da fauna e das florestas, a Papua Nova Guiné tem sofrido com as alterações climáticas e, sobretudo, com uma impiedosa exploração mineral. Nos últimos tempos, a presença de multinacionais trouxe um rápido crescimento económico, a par de graves problemas sociais e extrema pobreza.

Um terço da população vive hoje com menos de 1,25 dólares americanos por dia. E, em maio deste ano, o país sofreu pesados deslizamentos de terras. A agenda da ecologia integral estará certamente em destaque durante a visita.

A Igreja Católica, espalhada pelas várias ilhas, é uma igreja viva. João Paulo II visitou este país em 1995 e beatificou um catequista leigo e pai de família, Peter To Rot, torturado e assassinado por ódio à fé, durante a invasão japonesa na Segunda Guerra mundial.

Desde então, o número de batismos tem aumentado e a comunidade católica cresce, graças também à presença de muitos missionários no território.

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