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Papa renova apelos à paz e pede condições dignas nas prisões

22 set, 2024 - 12:00 • Aura Miguel

Francisco aponta que "estar preso é para poder retomar depois uma vida honesta".

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O Papa pediu esta manhã um reforço de orações pela paz. “Infelizmente, nas frentes de guerra, a tensão está muito alta. Que se escute a voz dos povos que pedem a paz”, disse esta manhã de domingo, na Praça de São Pedro.

“Não esqueçamos a martirizada Ucrânia, a Palestina, Israel, o Myanmar e tantos países em guerra. Rezemos pela paz”, acrescentou.

Francisco também lamentou a morte, nas Honduras, de Juan Antonio López, coordenador da pastoral social da diocese de Trujillo e membro fundador da pastoral da ecologia integral naquele país. Ao condenar “toda a forma de violência”, o Papa manifestou a sua proximidade “a todos os que vêem espezinhados os seus direitos elementares e a todos os se empenham pelo bem comum como resposta ao grito dos pobres e da terra”.

O Santo Padre saudou ainda os participantes na marcha de sensibilização pelos que estão detidos: “Temos de trabalhar para que os presos vivam em condições dignas. Todos podem errar. Estar preso é para se poder retomar depois uma vida honesta", realça.

Nas reflexões antes da recitação do Angelus, Francisco sublinhou que “o verdadeiro poder não está no domínio dos mais fortes, mas no cuidado com os mais fracos”.

A propósito do Evangelho deste domingo, o Papa disse que o homem está sempre necessitado de vida e que, “todos nós, estamos vivos porque fomos acolhidos, mas o poder faz-nos esquecer essa verdade. Então tornamo-nos dominadores, não servidores, e os primeiros a sofrer são os últimos: os pequenos, os fracos, os pobres”.

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