07 out, 2024 - 08:38 • Henrique Cunha com redação
A Igreja Católica vive esta segunda-feira um dia de oração e jejum pela paz, convocado pelo Papa Francisco perante o agravamento de vários conflitos no mundo, iniciativa anunciada por Francisco na última quarta-feira e a que os bispos portugueses se associam.
Foi durante a Missa de abertura da segunda sessão da XVI Assembleia Geral do Sínodo que o Papa voltou a alertar para a situação dramática da guerra.
Numa nota, o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), D. José Ornelas referiu que aderir à proposta de oração e de jejum do Papa significa “aderir ao projeto de Deus, que é um projeto de redenção do mundo, não pela violência, mas pela paz, pela fraternidade”.
E é por isso que, “em comunhão com o Santo Padre, a Conferência Episcopal Portuguesa convida todos os cristãos, famílias, paróquias, comunidades religiosas, dioceses e outras instituições eclesiais a unirem-se em oração; em particular segunda-feira, dia convocado pelo Papa para oração e jejum pela paz no mundo”, sublinha a nota da CEP.
Já este domingo, Francisco voltou a apelar a um cessar-fogo “imediato” no Médio Oriente, que ponha fim aos ataques entre Israel, Palestina, Líbano e Irão.
O dia 7 de outubro, memória litúrgica de Nossa Senhora do Rosário, marca também o primeiro aniversário do ataque terrorista do movimento palestiniano Hamas em território israelita, que fez mais de mil mortos, na maioria civis, e 251 reféns.