20 out, 2024 - 12:31 • Lara Castro
Uma história de violência doméstica, o caso de uma jovem de Cabo Delgado que há cinco anos enfrenta a guerra e o relato de uma peregrina que estava a ficar cega e se curou na JMJ marcaram as catequeses da manhã deste domingo, que se realizaram no âmbito do Rejoice, o encontro nacional de jovens.
O bispo auxiliar de Lisboa, D. Alexandre Palma, sublinhou aos jovens que a paz é um compromisso porque depende de cada um. “A paz é um compromisso, ou seja, haverá paz se ‘eu, tu, nós’ - em todos os domínios da vida fizermos acontecer.”
O presidente da Fundação JMJ sublinhou que a existência de paz “não é só” sobre onde não há guerra. “A paz não é só onde ‘eu não faço mal, a paz é onde eu faço o bem’”.
O bispo questionou os jovens sobre o seu dia-a-dia. “És um ‘troll’ nas redes sociais? És um pica-miolos para os teus irmãos? Queres ser o mais engraçadinho da turma?”
Alexandre Palma lembra que “no mundo bíblico, a paz é uma relação de fraternidade com o povo”.
“ A paz é um dom que se encontra quando se faz um caminho com Deus”, ou seja, “se a resposta que eu procuro tem a escala que só Deus tem, só Ele pode alcançá-la”, explicou.
“No evangelho fala-se de Jesus como ‘príncipe da paz’ não num sentido monárquico, mas no sentido de ser o primeiro. Jesus é o princípio da paz.”
O bispo auxiliar deixou o desafio aos jovens de se tornarem construtores de paz. “O que vais fazer para ser símbolo de paz, construtor da paz?”
Esta catequese sobre o tema da paz começou com as palavras do Papa na missa de envio durante a JMJ: “Não tenham medo. E mais, digo-lhes uma coisa muito bonita, já não sou eu, é o próprio Jesus que olha para vocês, neste momento. Ele está a observar. Ele conhece-vos, conhece o coração de cada um de vós, conhece a vida de cada um de vocês, conhece as alegrias, conhece as tristezas, os sucessos e os fracassos, conhece o vosso coração”.