20 out, 2024 - 15:40 • Ângela Roque , Lara Castro
“Os jovens portugueses estavam com muita sede de encontro depois da Jornada Mundial da Juventude”, afirma Rodrigo Figueiredo. Membro do Serviço de Juventude do Patriarcado de Lisboa, e voluntário no REJOICE!, disse à Renascença que o que mais o marcou foi o “reencontro dos jovens”, mas também o “encontro tu a tu, com Cristo”.
Do REJOICE! destaca a Feira das Vocações, na Cidade da Alegria, onde se viveu a “diversidade da Igreja”. “Quem passou por lá sentiu esta alegria de encontrar estes movimentos e congregações diferentes”.
O português integra o Conselho Consultivo Internacional dos Jovens, composto por 20 elementos dos cinco continentes, um grupo criado pelo Dicastério para os Leigos, Família e Vida, da Santa Sé, que tutela a pastoral juvenil. É com base nessa experiência que garante que os jovens já estão a ser mais ouvidos e a ter mais protagonismo na Igreja. “Sentimos que eles contam connosco, sentimo-nos ativos, pedem-nos opinião, e perguntam-nos o que estamos a sentir”.
O jovem, que em 2021 participou na sessão inaugural do Sínodo sobre a Sinodalidade, entende que o facto de a Igreja contar "com todos”, é também já um “eco do Sínodo", cuja sessão conclusiva decorre nesta altura, no Vaticano.
Momentos antes do início da Eucaristia de encerramento, também Joana, de 23 anos, contava à Renascença ter trazido para o encontro “vontade de conhecer outras opiniões, novas pessoas”. A catequista sente necessidade de encontrar novas ferramentas e novos temas para os seus catequizandos.
Se para Rodrigo os jovens estavam com "sede" de um reencontro, para Joana o REJOICE! “é como ir à fonte beber um bocado de água, refletir e pensar.”